Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sono dos Justos

Gustave MOREAU, Phaeton, 1877

O sono dos justos

Não é fácil...

Eram sonhos

E manhãs claras.

No arrebol...

Alvoreceres por inventar.

O sono dos justos...

O pó, o pólen

De uma primavera

A haver.

O sono dos justos:

Injusto, breve...

Doloroso,

Final!

Ana, Ponte de Sor, 2005

2 comentários:

Bípede Implume disse...

Muita sensibilidade. Uma escolha muito apurada das imagens.
Muito belo.
Grande abraço.

Ermengardo II disse...

Un saludo para el Alemtejo y para la rara avis que sobrevoló por mi blog.
Vuelve cuando quieras.