Nadir Afonso, Mortes même dans le souvenir
Num grão de areia
Escondeu
O Mestre
Todo o Infinito
O átomo
A alma
O Mito
Toda a chama de Perseu
As sombras
Vergam a luz
A distância
O momento
Arde a sarça
Em fogo lento
Morre o profeta
Na cruz
Numa lamela coloco
Toda a vida
Em que toco
Desde o nascer
Ao morrer
Encontro
A essência apagada
Tudo existe
No Nada
Germina do Nada
O Ser.
*
Ana
4 comentários:
Muito profundo,adorei...
Um poema ou uma parábola sobre a vida.
Escolhes sempre imagens que são muito bonitas.
Boa semana e beijinhos.
anna:
venho me atualizar com você.
romério
como eu gosto de Nadir Afonso! Um dia vou contar uma história do Nadir muito engraçada
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