Castelo do Alandroal (Wikimedia)
Endovélico,
velho deus,
de meus ritos
de menina...
Lusitânia antiga,
em ti me abriga.
Maat, minha mãe,
com justiça,
com equilíbrio,
abriga-me
também.
Ana
http://repositorio.up.pt/aberto/bitstream/10216/9379/3/jacdiasvol02completo000065991.pdf
http://www.ipa.min-cultura.pt/pubs/RPA/v6n2/folder/415.pdf
15 comentários:
Tudo aqui muito bonito, Ana. Seus deuses, o encantador de tesouras, o poema do José Gomes Ferreira, que adoro, as fotos, ah, e as fotos: belíssimas. Tens um coração encantado e encantador. Grande abraço.
Ah, obrigado pelas visitas, adoro. Ah, gostaria também que me falasse um pouco mais sobre o meu 'Sebastianismo', achei interessante.
Pungente o "abriga-me também". Vc tem sempre uma força no que escreve.
Sofia era o nome da minha bisavó, deveriam ter colocado esse nome em Gerana, esta última uma deusa dos pigmeus muito da sem graça. Já viu nos dicionários de mitologia grega? Em poucas linhas se conta a historinha da pobre Gerana. Virou cegonha ainda por cima a dita cuja. Tô brincando.
Adorei a postagem. Vc já deve saber que as palavras ficam em mim. "Abriga-me também": garanto que ficarei ouvindo por dias.
Coñeço muito bem Portugal.
Até os 16 anos, morei en Säo Paulo Brasil.
Más hà unos 5 anos, também morei en Vigo (Galicia)
De ahí fizemos meu marido e eu, muitos viagens a Portugal.
Conheço todo o norte, até Porto(que adororo!!!!) muito, muito bem-
Também conheço Coimbra, Lisboa, Belém, bom, prá acabar, vizemos um viagem, que emtramos por Tui, e saímos pela fronteira con Badajoz.
Sempre me sentí como en minha casa, e sempre foi um prazer poder falar novamente a lingüa de Camöes...
Um beijinho
Assino embaixo do tudo o que escreveu o Campanella.
:-))
Este poema me pareceu particularmente bonito, Ana. Mais simples, mais direto ao coração, pela reta tortuosa das evocações, não é?
A professora um dia ensina-me a escrever assim, pode ser?!
Beijinhos
O Deus Javali!! (rs*)
"Os deuses não morreram:
o que morreu foi a nossa visão deles.
Não se foram: deixamos de os ver.
Ou fechamos os olhos, ou entre eles e nós
uma névoa qualquer se entremeteu.
Subsistem, vivem como viveram,
com a mesma divindade e a mesma calma."
"O regresso dos deuses" de António Mora, heterónimo de Fernando Pessoa
Boas lembranças!! Beijus,
Não é que há cegonhas ali? estou no seu blog.
Ana: explique o lance dos professores, ouvi pela metade na SIC, mas como estou por fora do assunto, não entendi.
E esses ritos ficam mesmo entranhados em nossa alma... é bom cultivar esses mistérios, que nos possibilita saltar o muro de nossas limitações.
Boa sexta-feira, querida!
Bjs.
Bom fim de semana, ana.
Que saudade do Portugal para mi...
O frio esta bem aqui...brrrrr!
Grande abraço, Ana.
Querida Aninha
Que poema tão lindo.
Ensinando sempre através da beleza.
Bom fim de semana, amiga.
Beijinhos
Isabel
Profundo demais. Toca a alma, lá onde habitam todos os poemas, e onde os deuses se reúnem para nos infundir o poder de rapsodos possuídos. Amém!
A propósito, eu não sei por que tenho tanta saudade de POrtugal, se nunca estive aí... Portugal, Lusitânia, essa Lusofonia, saudade funda dentro aqui.
Ana!
Lindas poesias!
Fotos maravilhosas!
Tuas postagens nos levam a mundos diáfanos e sedutores...
Ah!
Meu blog mudou de nome (p/ biblioteconomia & patrimônio)visite-me e confira.
Inclui novos sítios interessantes, tb.
Um grande abraço!
O seu poema de hoje, está envolto em mistério.
Como para mim ainda é um mistério em muita coisa "A Lusitânia Antiga"
Mas o mistério faz parte da poesia.
E o seu poema é bem elegante.
***
Agora quanto a postar poema meu:
só me dará prazer!
Mas, se o fizer diga-me, p.f.
É que, de certeza que há poemas meus em blogs que eu só venho a saber por acaso, ou, mesmo, nunca virei a saber.
Beijinho
Ana: desculpe se fui indiscreta na pergunta sobre os professores, a culpa foi da curiosidade, porque não peguei a totalidade da notícia na SIC. Beijo.
Preciosas palabras, querida Ana.
Estoy estudiando ahora las Gerras Lusitanas (Viriato) y me siento más cerca de ahí.
Gracias
Un beijiño, desde la Nave.
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