Alphonse Mucha, Hiver, 1900
Sou em ti para querer
A doçura inefável do poema...
Uma breve ânsia!
Uma subtil náusea
De sonhos a desventrar;
De loucos silêncios
Onde acontece, às vezes,
A Vida!
Sou no sonho para te dar
A doçura inefável do poema...
E as palavras procuram, então,
Um pleno silêncio de existência;
Uma sonora expressão da essência,
Para serem, à margem de mim,
O laço e a voz da permanência
Onde acontece, às vezes,
A Paz!
Sou no meu corpo para sentir
A doçura inefável do poema...
E aconteces em mim
Numa sensível expressão do verbo
E somos, depois, a marca
E o silêncio
E a força
E a luta tocante do vital:
O Amor!
Ana
12 comentários:
Minha querida Ana
Lindo poema, muito profundo de sentires.
Sou no sonho para te dar
A doçura inefável do poema...
E as palavras procuram, então,
Um pleno silêncio de existência;
Uma sonora expressão da essência,
Para serem, à margem de mim,
O laço e a voz da permanência
Onde acontece, às vezes,
A Paz!
Lindissimo
Beijinhos
Sonhadora
Uma bela composição de telurismo impár!!!
Minha querida, passei aqui para dar-lhe um beijo e um abraço carinhosos. Sei bem como é estar com entes queridos doentes. Para você, seus amigos e sua família, muita força e muito amor.
Como eu gostaria poder escrever assim… uma poesia tal leve, brilhante, cheia de cor e conteúdo… consegue mesmo sobrepor-se à boa escolha da imagem.
Como são lindos estes poemas professora... parabens.
beijinhos*
Lindíssimo e ... cheio de força.
Bjs.
Um poema de doçura inefável e ao mesmo tempo intenso. Lindíssimo. Tua poesia realmente me comove, Ana. Beijos.
olá ana
esse inverno , é belo.
descanso para germinação e floração.
intenso e repousante.
abraço do vale
"A doçura inefável do poema"... obrigada por tanta beleza, Aninha!
Bjs.
♥
Um poema que é um show (como sempre). Bjo, querida Ana.
Muita beleza, realmente, em teu lirismo, Ana, versos que cantam a doçura dentro da alma. Bjos.
Ana,
estou emocionada e sem palavras.
Quanto amor!
Grande beijo.
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