Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Noite

Kay Sage, The Fourteen Daggers



É noite na aldeia.
No céu a lua cheia!
Tudo dorme no povoado
E a noite, com seu manto de brocado,
Vai caminhando...
Vai derramando...
Trevas em seu caminho.
E a lua, chorando baixinho,
Fica pensando...
Fica chorando...
Lágrimas de cristal!
Encanto doce, celestial.
É noite na natureza,
Bélica, com singeleza.
Noite triste, noite calma...
É noite na minha alma.


Ana



20 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida Ana
Lindissimo poema...nostálgico, mas belo.

Noite triste, noite calma...
É noite na minha alma.

É como eu sinto

beijinhos com carinho
Sonhadora

MARU disse...

Um poema muito doce, muito belo...
Espero que näo seja noite na sua alma, mas sim una manhä chei de flores e de luz.
Um beijinho

Ana Tapadas disse...

Nostalgia de retornos...de separação de familiares...fingimento poético, não mais.
Beijinhos

Nilson Barcelli disse...

Há sempre uma noite que, por isto ou por aquilo, se abate na nossa alma...
Excelente poema, querida amiga.
Boa semana, beijos.

Dalva Nascimento disse...

Querida Aninha... adorei a construção do teu poema! Me permites postá-lo no Interlúdio?

Uma semana de paz!

Bjs.

Gerana Damulakis disse...

Dos meus: adoro quando vc coloca tal ritmo, cria um clima. Mergulhei no poema, na noite do poema. Bjão, Ana querida.

Terezinha Bordignon disse...

Lindo, muito lindo! Quanta inspiração!

Antoniatenea disse...

Ana: es precioso este poema...bellísimas imágenes, bellas y tristes:
"É noite na minha alma"
Espero que sólo sea una poesía y tú no estés triste.
Es realmente magnífica!!
Petons!!!

Laura disse...

A professora inspira :)
Beijinho

Andradarte disse...

Muito belo...Ia fazer um reparo,
mas já vi respondido
Ainda bem
Beijo

Cristina disse...

Magnifico, Ana!
Adoro a lua cheia.
Beijinhos.

Flor de sal disse...

Adoro a noite Ana e seu silêncio particular, seus mistérios e a vida que pulsa...

Sansell disse...

Adorei, lindo, prpfundo e simplesmente me tocou! Acho que continuo muito sentimentalista, mas este poema é encantador!

Denise disse...

Ha nele implicito uma amargura de despedida, um que de angustia.
Espero que ao raiar do dia..........e do sol nascer esta se dessipe.
Ou então lhe de forças para supera-las.

bem querer e carinho

Unknown disse...

Eis um belo ensaio poético sobre a noite.
Bem escrito.
Contido.
Cheio de emoção.

Muito bonito.

Bjs

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
A noite tem esse sortilégio, enfrentarmos a nossa alma.É bom. E o poema é lindo.
Amiga foi um fim de semana de muito trabalho. Dei cabo de um joelho mas já está pronto para outra. A hortinha já está "tanto lindinha" como dizem os açoreanos.
Beijinhos.
Isabel

Fernando Campanella disse...

Há uma voz triste e ainda doce nesses versos. A bela tristeza de uma noite transfigurada.

Belo poema, Ana, entrei no clima também. Bjos.

Janaina Amado disse...

Tão bonito, Ana, tão delicado...
Sabe que me pareceu também letra de alguma bela música? Talvez por ser tão musical este poema. Parabéns

joao disse...

Esse teu poema encaixa certinho em mim...
Desde a data ,a "lua" chorando ate a noite que continua na minha alma...

sofia disse...

Gostei! :)
beijinhos