Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Nós

Oleg Trofimov, White Sun Of Portugal



Meu Amor:
Encho de ti a minha vida!
Tu és o sol que desperta
E que liberta...
Tu és a imagem enaltecida
Que domina o meu ser
E me faz viver!
Meu Amor:
Deixa-me levar à tua alma
Este chilreio,
Este desejo de dar,
Querer e amar!
Deixa que num leve anseio
De sonho e de saudade
Viva a claridade.
Meu Amor:
Há um poema onde cabe o tudo;
Um gesto fundo, desejado
E procurado...
Há um poema pleno e mudo
Que não necessita de voz
E cabe na palavra Nós!


Ana




Obrigada, Cesc, por me revelares mais este pintor.




17 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida amiga
Lindo poema, um verdadeiro hino de amor.

deixo-te um beijinho e o meu carinho.

Sonhadora

Dalva Nascimento disse...

Querida Aninha,

a pintura é um primor de luminosidade, assim como teu poema.

Uma noite de paz!

Bjs.

Gerana Damulakis disse...

Cabe tudo no poema: adorei a ideia. Um amor, um nós, que chega a arrepiar, Ana. Muita beleza em seus versos.

Cristina disse...

Lindo poema e soberbo retrato.
Beijinhos.

Andradarte disse...

Senti calma e relaxamento
com a leitura...
Adorei Ana
Beijo

MARU disse...

Querida Ana, as pintura é maravillosa....
O poems está cheio de amor, de entrega de paixäo...

Me encantou o final
E cabe na palavra...nós.
Som señora, grande palavra de namorados.
Um beijinho

vieira calado disse...

Cabendo na palavra nós

(daqui eu diria vós)

que seja sempre claro
o sol de Portugal!

(como na gravura)

Beijoca

nydia bonetti disse...

quem cultiva begónias, cultiva palavras e afetos. lindo, Ana. beijo.

Nato disse...

Ah valeu pela vistia
sim é verdade tudo aquilo que você disse
la volte sempre.

em relação ao seu post muiito bom mesmo, otimo poema parabéns.


bom final de semana

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
O amor tem de ser assim: luminoso, como o teu poema e a pintura.
Muito lindo.
Bom fim de semana, amiga.
Pois o frio voltou. Voltei a procurar um agasalho que já estava arrumado.
Beijinho
Isabel

Luma Rosa disse...

O amor não existe sozinho! Bem disse que cabe em nós! Um refletindo no outro e se multiplicando!!

Bom fim de semana!! Beijus,

Denise disse...

o Nós que encerra tanto e tudo não é?

pleno e cheio de cumplicidade

afagos

ETERNA APAIXONADA disse...

Demorei muito, nessa ausência involuntária, mas já estou aqui novamente!
E o blog cada vez mais lindo! Seus poemas exalam o perfume da rosa que nos recebe tão bem!
Obrigada minha linda e querida amiga!
Não a esqueço jamais!
Beijos para um ótimo domingo!

Érico Cordeiro disse...

Oi, Ana,
Cheguei ao seu blog por meio do Longitudes, da amiga Nydia Bonetti.
Já adicionei aos meus favoritos e virei sempre por aqui. Tocante o seu poema - como foi dito antes, um verdadeiro hino ao amor e à beleza.
Convido-a - e aos seus leitores, a conhecer o blog jazz + bossa + baratos outros, dedicado á música (especialmente ao jazz, essa paixão):
www.ericocordeiro.blogspot.com
Um fraterno abreço, diretamente do Brasil!

Unknown disse...

Uma belíssima exaltação de uma terna ideia de cumplicidade -- NÓS!.

(O Alçada Baptista tem um título perfeito: «Os Nós e os Laços»

O Pedro Paixão, tem um equivalente: «Nos Teus Braços Morreríamos»)

Bjs

Gerana Damulakis disse...

Estive aqui para desejar um feliz dia das mães para vc. Bjo.

vieira calado disse...

Vim ver se havia novidades...

Beijoca