Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sábado, 16 de outubro de 2010

O meu país

Vladimir Kush





O meu país 
                 entristece
                               empalidece
                                               esmorece
                                                             arrefece.
O meu país
                 afunda
                           inunda
                                      imunda
                                                 rotunda
                                                              profunda


Ignorância de novo, no povo, novo.
                              
Ana


               

14 comentários:

ADRIANO NUNES disse...

Amada Ana,


Adoooooorrreeeeeeeei! Sou muito ligado ao concretismo e ao poema visual! Bravo!


Abraço fraterno,
A. Nunes.


p.s: ando viajando a trabalho, por isso, meio sem tempo!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Verdadeiro o teu poema.

Ignorância de novo, no povo, novo.

Apenas isto, diz tudo.

Beijinhos com carinho
Sonhadora

Gerana Damulakis disse...

Concretista. Ana: houve um movimento na poesia brasileira que se chamava Concretismo, muita coisa interessante foi escrita e, ainda hoje, há adeptos. Li seu poema e lembrei dos concretistas.

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Ana, belo post...Excelente....
Cumprimentos

Cristina disse...

O meus pais que adoro!
Beijinhos.

nydia bonetti disse...

Nem me fale Ana... Tempos dificeis. Parece ser regra geral - Infelizmente. beijo.

Andradarte disse...

Diga logo Ana....caímos no Buraco...
Falamos com o Chile..??
Beijo

Anónimo disse...

Ana, a imagem e o poema dialogam de maneira incrível.

Fê blue bird disse...

O meu país... uma pérola perdida.

Adorei o poema e a bela pintura de Vladimir perfeita e adequada para este belo momento.

Beijinhos

Nilson Barcelli disse...

Que realismo... excelente, querida Ana, gostei imenso do teu poema.

Mas ainda agora mesmo escrevi noutro comentário a propósito de um tema parecido:

"Uma propostas para a crise...

- Condenar à morte todos os que estão de baixa fraudulenta, todos os que se reformaram com doenças virtuais e todos os que recebem subsídio de desemprego e andam a trabalhar.

São muitos? Mais de 2 milhões? Porra... então nunca mais saímos da crise.


Beijos, querida amiga.

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Dolorosamente verdadeiro.
Boa semana, amiga
Beiinho
Isabel

Cristal de uma mulher disse...

Uma realidade muito triste amiga.

Um beijo

Rodrigo de Assis Passos disse...

como gostei do ar que circula em seu blog!

Laura disse...

Adorei o visualismo, e as verdades ditas !
Beijinho