Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O fulgor, a Vida


Beatus de Facundus, Julgamento da Babilónia



Os teus olhos existem
Sobre um papel branco,
Disforme...
Perdem-se as ideias
Na busca de um ideal
Perene, belo, Total!
És a hesitação,
O fulgor, a vida.
És, talvez, a inconstância
E a pressa...
A tua mediocridade
Tão negativa, tão tua
No embrião do sonho,
Da luz,
Da banalidade.
Confessa:
És um sonho trivial
Tantas vezes sonhado
No seio de uma
Humanidade virgem
A despertar para a pressa,
O mal,
O sonho frustrado,
Igual!


 Ana

9 comentários:

Unknown disse...

Excelente.
Lindo, lindo, lindo.

Acho este poema admirável, Ana

Bem hajas.
Bjs

sofia disse...

Gostei muito :)
beijinho*

Eva Gonçalves disse...

Muito bonito o poema, e tão verdadeiro o sentido. A hesitação, maldita hesitação... no seio da pressa do mesmo... Beijinho

Fê blue bird disse...

Parabéns amiga, este teu poema diz tudo o que estamos a sentir.
O sonho frustrado!

Beijinhos

Andradarte disse...

Um papel em branco...é um sonho frustrado....
Beijo

Nilson Barcelli disse...

Confesso... o teu poema é magnífico.
Querida amiga Ana, tem um óptimo fim de semana.
Beijos.

Margarida disse...

Vim desejar-lhe um bom fim-de-semana, apesar desta chuva :)

Beijinhos

claudio rodrigues disse...

Ana, lindo seu palno de fundo. Essa caravela com borboletas,o telhado esvoaçante da casa, os moinhos. Belas metáforas por imagem. ótima escolha sua.

Ianê Mello disse...

Maravilhoso poema, amiga.
Sensível e tocante como você.

Grande beijo.