Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Recordas-me...de mim

Henriette Ronner-Knip


És tão ágil,
Tão frágil...
E os teus olhos são...
Uma pérola viva e ávida
De constantes carícias!

Eu juro que vi um sorriso
Nos teus lábios de gatinha,
Tão ágil,
Tão frágil...
Uma vez que te disseste minha
Esfregando, aristocrática, em mim,
A tua patita acrobática.

Despertas-me uma rebeldia
Perdida na infância...
Quando grácil saltitas,
Arredia e hábil
E, recordas-me...

 Ana

14 comentários:

Valquíria Calado disse...

Lindo bichinho,sim eramos mais flexível...no corpo, e na mente é a idade que atenua.

Bjos.

Andradarte disse...

Os tempos passam as recordações ficam..
Bonito poema
Beijo

Eva Gonçalves disse...

Há muitas coisas que me recordam de mim própria em tempos que já lá vão. Essencialmente, a inocência e essa agilidade física que um dia também já tive... Também eu saltitava nos telhados:)Gostei dos versos! bjo

sofia disse...

Tao bonito! Gostei muito! beijinho

sofia disse...

Tao bonito! Gostei muito! beijinho

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Bonito poema, cheio de graciosidade.
Gostei da fotografia do falcão peregrino.
Também aproveitei estes dias de céu azul de Abril e fui dar uma volta. Queria tanto ver as cerejeiras em flor...mas quando lá chegámos as flores já tinham caído.
Então fui revesitar a Guarda, e valeu a pena.
Beijinhos.
Isabel

Cristina disse...

Lindo,lindo!
Bom fim de semana,Ana.Beijinhos

Anónimo disse...

Amei o poema :) beijinho grande

Fê blue bird disse...

Amiga:
Primeiro obrigada pela partilha do lindo quadro, fui espreitar o link, como sabes adoro gatos :D
Depois fiquei a saber que eras uma gatita ágil e frágil na infância e adorei a comparação, devias ser linda! E ainda és !!!

beijinhos

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

esse poema me deu tantana saudade de mim mesmo

Nilson Barcelli disse...

Delicioso poema.
Mas ainda bem que os gatos não sabem ler... irias ter uma legião de fãs...
Bom resto de fim de semana e Domingo
Beijos.

Laura disse...

Deu me ainda mais saudades o seu poema.
Beijinho !

Anónimo disse...

ADOREI, está mesmo muito bonito :)

Unknown disse...

Uma perfeita narrativa sobre uma gatinha.
Gosta da tua agilidade a escrever poesia, Ana.
Sou totalmente incapaz de escrever uma quadra, quanto mais um poema.
Tenho a sorte de poder lê-los.
Bjs