Alentejo (Biorege) |
Há os quilómetros entre nós e a carta que não chega;
Há um Maio de ternura que a distância não nega...
E o sorriso, qual bálsamo acariciando a manhã,
A força para gritar sobre o azul: «até amanhã!».
Herdade da Ordem (José Alves) |
Neste entardecer, tão quente e tão breve...
Apetece-me beijar a brisa morna, o suor da vida.
Caneta tão lenta, monótona, quase esquecida!
Avis (José Alves) |
Que querias, tu, dizer à luz do sol - pôr?
Talvez gritar uma tristeza nascida da saudade,
Um Maio de ternura, uma flor à sociedade...
Isso talvez, mas também: «Amor, Amor, Meu Amor!».
Ana
Alter (José Alves) |
13 comentários:
Que lindos versos Ana. As saudades.. sempre as saudades dessa ternura de Maio. :) Beijinhos
A ternura
pelo Alentejo
pela planura
pela cor
pelo sol-poente
Pergunto-te poeta
Onde pára a sua gente?
Lindo; Lindo, Lindo ! :) beijinho*
Maio...
Tanto tempo para lá chegarmos!
Beijo
Ana amiga:
Eu sou alfacinha mas adoro o Alentejo, passei 11 anos em Sines que foram os melhores da minha vida.
Lindo poema , lindas fotos.
Desculpa não ser visita mais assídua, mas o pouco tempo que tenho para estar na net, está a ser preenchido ( com muito prazer meu) com as homenagens diárias aos meus amigos.
Beijinhos e boa semana
Um excelente enquadramento.
imagem e poema!
Bjsss
Meu Deus, Ana! Que lindo e emocionante poema! Nem sempre me faltam palavras mas este é um daqueles momentos em que elas me não assistem! Há quem não goste de pontos de exclamação mas também não me importo!
O que lhe sei dizer é:
'Apetece-me beijar a brisa morna, o suor da vida.'
‘Talvez gritar uma tristeza nascida da saudade,
Um Maio de ternura, uma flor à sociedade...’
E
‘Isso talvez, mas também: «Amor, Amor, Meu Amor!».’
Beijos e um bom início de semana.
Olinda
Olá Ana, belas fotografias do Alentejo...Belo poema...Espectacular....
Cumprimentos
Querida Aninha
Que lindo. Num excesso de Verão que é o Alentejo surge o teu poema como água cristalina.
Lindo mesmo.
Beijinhos. Isabel
Boa noite, Ana
Estou a regressar ao comentário, a terminar as edições agendadas e a congratular-me com esta belíssima edição.
Nota:
Há uns dez anos atrás, quando regressava das minhas viagens de carro pela Europa e chegávamos aos campos aonde ainda estavam depositados os fardos de palha em forma de paralelipípedo -- Ainda rareavam os rolos -- exclamava sempre: não há dúvida, chegámos a Portugal.
Agora, sempre que viajo prelo Alentejo, congratulo-me pelo facto de afinal, as áreas de cultivo inóspitas já não serem tão extensas. Eis a percepção da viagem pelo distrito de Beja feita recentemente.
Bsj
maio...
mês de alternancias...
de sabores...
maio...
sempre um mês de encontros...
abrazo serrano
Amei o poema, Ana! Aliás, você sabe que gosto muito do seu estilo.
Vc tem facebook. Queria tanto compartilhar com vc lá. Me avisa qq coisa.
Bjs, amiga.
Que Lindo!
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