Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ergue-te!



Fabrizio Clerici


Onde fechaste o silêncio,
paz e pedra no teu peito?
Por onde vagueaste
E vergaste a plêiade 
da ilusão?
Frequência insone,
de músicas antigas.
Por que te abrigas,
quieto, na inocência?
Ergue-te, que é a hora nona 
que assoma e consome!
Pária, meu irmão.


Ana



7 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Estou de pé
e tenho teu poema
por meu estandarte

Outros se seguirão
Todos os que quiserem
Sem exclusão

vieira calado disse...

Gostei do texto

e do quadro!

Bjsss

São disse...

Não possuo esse teu talento poético para te poder responder em poema, mas concordo..e levei.

Um abraço enoreme, amiga.

São disse...

Não possuo esse teu talento poético para te poder responder em poema, mas concordo..e levei.

Um abraço enoreme, amiga.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Digo apenas...BELO.

Beijinho com carinho e bom fim de semana.

Sonhadora

Fê blue bird disse...

Minha amiga:
Precisamos tanto deste ERGUER!

Um poema inspirador e muito significativo.

Beijinhos

Mel de Carvalho disse...

Ana, creia, não sou de todo de elogiar gratuitamente um texto; creia, não sou de todo de dizer "gostei tanto" por dizer ... e creia, de todo, que este é daqueles poemas que me orgulharia ter escrito. Obrigada, Ana. Forte, belo, singular.

Hoje, [re]erguer-me, é tudo quanto necessito. Bem haja.

Beijo
Mel