Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quinta-feira, 13 de março de 2014

Poeta maldito



Tintoretto


Há uma ruína súbita
Sob um azul impoluto.
Há um sonho de brisa!

Silêncios dardejantes...
Dedos longos de infinito
Acariciando um fruto.

Há um poeta maldito,
Acre voz de rebeldia,
Cantando como dantes
A Justiça tão precisa!

Ana

8 comentários:

Jorge disse...

Boa Noite Ana,
Um belo poema que clama contra a ruína a que assistimos sob este céu azul, clamando por justiça em prol das desiguadades sociais e investindo solidàriamente nos que são mais desafortunados.
Um abraço,
Jorge

Edum@nes disse...

Quando o seu poema lia,
O vento soprava de mansinho
Na ruína súbita permanecia
Em silêncio um passarinho!

Tantas mentiras nunca ouvi,
Como agora em toda a minha vida
Mais de tristeza, menos de alegria
Vozes tantas se ouvem por aí,

Justiça, sim, é precisa,
Mas, aonde é que ela mora
Por qualquer coisa fazem birra
Não há meio de irem embora!

Boa noite para você, amiga Ana Tapadas, um beijo.
Eduardo.

Mar Arável disse...

Mesmo que a voz nos doa

São disse...

Que nunca deixe de haver poetas malditos, porque será sempre necessário denunciar a injustiça!

Bons sonhos, Aninhas

Fê blue bird disse...

Amiga Ana:

Que venha o poeta maldito !

Beijinho

Isa Lisboa disse...

Suponho que os poetas que cantam Justiça sejam sempre vistos como malditos por alguns, os que dela fogem...!

Boa semana, Ana!

Manuel Veiga disse...

que venham os poetas malditos...

... e que a sua voz derrube os muros da cidade sitiada.

beijo

Graça Pires disse...

Precisamos de poetas desses, que denunciem as muitas injustiças que nos cercam...
Beijo.