Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

domingo, 6 de abril de 2014

Res, rei

Picabia


Quero ver a vida como hoje,
como ela realmente nasceu!
Feita de bruma que foge,
num coração que não é meu.

Ver na claridade a penumbra,
pois a luz do mundo é baça
e a sombra que o sol traça
mostra-nos vida louca e rotunda!

Ana

14 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Ver, pelos teus olhos...

Edum@nes disse...

Não queria como tal viver!
O futuro sem sapatos nos pés
Não se sabe o que irá acontecer
Res rei, grande coisa não és!

Desejo-lhe uma noite amiga Ana Tapadas, um beijo.
Eduardo.

São disse...

Vida baça, não porque a tua luz interior é intensa...

Beijinhos, linda

Fê blue bird disse...

Os teus olhos são os meus também.

beijinho amiga Ana

Fá menor disse...

Pois é isso mesmo!
Procuremos ver, mesmo que algum sol nos queira cegar.

Beijinhos

Manuel Veiga disse...

mundo rotundo e "coisificado", sem dúvida!

valha-nos a claridade que humaniza as sombras...

muito belo.

parabéns.

Pérola disse...

Nem sei se quero ver.

É louca, mesmo, de verdade.

Beijinho

Mar Arável disse...

Olhos sábios

Bjs

Graça Pires disse...

"A luz do mundo é baça"... Tens que ter o sol nos olhos...
Beijo.

Nilson Barcelli disse...

Ver a claridade na penumbra.
Andamos mesmo a precisar...
Belo poema.
Um beijo, minha amiga Ana.

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Tenho a certeza que "a luz dos teus olhos claros" a iluminam.
Beijinho grande e boa-noite.
Isabel

Olinda Melo disse...


Ver com os olhos da alma e adivinhar os mistérios da vida...continuando a escrever assim, com este saber que nos toca. :)


Bjs

Olinda

Olinda Melo disse...


Ver com os olhos da alma e adivinhar os mistérios da vida...continuando a escrever assim, com este saber que nos toca. :)


Bjs

Olinda

Luma Rosa disse...

Oi, Ana!
Nessa loucura da vida, fingimo-nos loucos, pois somente assim para compreendê-la e senti-la com o coração anestesiado.
Beijus,