Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Reposição

Caminha, 2014 - José Alves

É o tempo medievo
os novos bárbaros
descem ao povoado
É um tempo servo
em que as nações
se curvam submissas
aos novos bárbaros

Olha em frente
o horizonte turvo
o cenário do amor
Olha sem pudor
as novas premissas
na distância coeva
entre os rios e o mar

Que eu não me curvo
ao velho fardo servo
dos novos bárbaros
Vem insubmisso
olhar a claridade
no horizonte turvo
dos novos bárbaros

Ana


Pedreira do Galinha, 2014 - José Alves



19 comentários:

Edum@nes disse...

O mundo está perdido?
os homens não se entendem
de guerras está ferido
muita gente de raiva ferem.

Sem amor terão nascido...
atolados na lama, perdidos no escuro
por eles o mundo está sendo destruído
quem serão os bárbaros do futuro?

Uma boa noite, desejo para você amiga Ana, um beijo.
Eduardo.

Rogério G.V. Pereira disse...

"Que eu não me curvo
ao velho fardo servo
dos novos bárbaros"

Registo, no meu livro de afectos
e memórias: é bom não nos sentirmos sós

Anónimo disse...

o melhor livro é sem dúvida eurico.

Graça Pires disse...

É melhor, como dizes olharmos em frente, insubmissos e não nos curvarmos aos novos bárbaros... Vivemos num tempo perturbante e de equívocos sucessivos.
Gostei da lucidez do teu poema.
Um beijo, Ana.

Andradarte disse...

Será sempre bonito, a cada reposição.
Beijo

Mar Arável disse...

De Atalaia

em festa

Maria Alice Cerqueira disse...

Por favor, me perdoe pela copia e cola.
Mas hoje é por um motivo especial.
Levar ao conhecimento de todos aos meus amigos o meu mais recente trabalho.
Desde já agradeço o seu carinho, sua atenção e sua compressão.

Vem ai Uma Menina Chamada Esperança!
Em breve comunicarei o lançamento deste emocionante livro! Que ao voltar no tempo dos nossos antepassados, nos faz renascer para a chama da esperança, - olhar para o futuro e ver nossos sonhos realizados!
Querida amiga, eu ficaria muito feliz se pudessem me ajudar a divulgar meu mais novo trabalho, o qual foi feito com muito carinho e dedicação para todos os leitores que gostam de viajar entre as palavras de um livro. É um livro juvenil, mas que com certeza vai tocar o coração de todos. Assim é o que eu desejo.
Penso que estou pedindo um pouquinho demais, mas se for possível me ajudar também curtindo Esta postagem na minha pagina e a pagina deste livro no face eu lhe agradeço de todo o coração.
Muito obrigada!

https://www.facebook.com/UmaMeninaChamadaEsperanca?fref=nf



Logo que tiver uma data precisa do lançamento do livro avisarei a todos.
Conto com o apoio de cada um de vocês, para a Menina Esperança realizar o seu sonho!
Desde já agradeço o seu apoio e amizade.
O meu muito obrigado
Que Que abençoe a cada um e uma de vocês, meus amigos e amigas.

Maria Alice

Vanuza Pantaleão disse...

Tempo de novos bárbaros e muitíssimas barbaridades.
As fotos são magníficas, Ana.
A foto do meu cabeçalho, pois é, eu procuro sempre sorrir e cantar, canto muito desde criança, faz bem à alma...
Amiga, uma delicada e boa semana para ti também!Bjsss

Fê blue bird disse...

Num horizonte turvo uma postura firme.
Um poema que é um hino à coragem. parabéns minha amiga.

beijinho

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

o poema é muito bom e também direi como a autora

"eu não me curvo"

as fotos escolhidas são também muito bonitas.

bom final de semana.

beijo

:)

São disse...

Nem era necessário dizeres: quem te conhece, nem que seja só através de uma maquineta, sabe que não te curvarás ao domínio dos bárbaros, mais bárbaros ainda do que os originais!

Gostei do texto e das fotos...e aprecio imenso aquela região de Caminha e toda a margem portuguesa do Minho até Valência.

Abraço fraterno, amiga , e bom final de semana :)

São disse...

Nem era necessário dizeres: quem te conhece, nem que seja só através de uma maquineta, sabe que não te curvarás ao domínio dos bárbaros, mais bárbaros ainda do que os originais!

Gostei do texto e das fotos...e aprecio imenso aquela região de Caminha e toda a margem portuguesa do Minho até Valência.

Abraço fraterno, amiga , e bom final de semana :)

São disse...

Nem era necessário dizeres: quem te conhece, nem que seja só através de uma maquineta, sabe que não te curvarás ao domínio dos bárbaros, mais bárbaros ainda do que os originais!

Gostei do texto e das fotos...e aprecio imenso aquela região de Caminha e toda a margem portuguesa do Minho até Valência.

Abraço fraterno, amiga , e bom final de semana :)

Olinda Melo disse...


Novos bárbaros e novos despojos nesta guerra que, surdamente, nos vai deixando mais pobres e desvalidos.

Um belo poema! Excelente registo fotográfico de José Alves.

Parabéns a ambos.

Bjs

Olinda

Luma Rosa disse...

Oi, Ana!
Se curvar, jamais! É preciso desmascarar os novos bárbaros e botá-los para correr!
:)
Bom fim de semana!!
Beijus,

. intemporal . disse...

.

.

. este sim . um momento perfeito . porque um dia . a vida é um luxo .

.

. que o nosso futuro se desenrole sempre pelas veredas das nossas memórias .

.

. um bom fim de semana .

.

. um beijo meu .

.

.

Daniel C.da Silva disse...

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Ana Tapadas disse...

Obrigada, meu amigo!
Forte abraço.

Pérola disse...

Um mundo bárbaro.

Penso que continuamos no tempo da barbárie, não parece?

Beijinhos