Heracles & the Hydra, J. Paul Getty Museum, Malibu |
Aturdida com tanto olhar
Aprecia a beleza do lago,
Verde água do Lema,
Ali na costa leste...
Serena sopra do oeste
A brisa venenosa
Regeneradora...
E do seu cântaro,
O incauto camponês,
Bebe a sua sede
E olha aquele mar.
Com ar cansado,
Pisa a terra arenosa
Do Peloponeso,
Vago, indefeso...
Ana
22 comentários:
Indefeso, não ficará não,
para onde é que irá pregar
dos muitos que há, um passarão
também não se deixará entear.
Boa noite amiga Ana, bom começo de semana, uma abraço.
Eduardo.
Há pássaros nas gaiolas
Sabes, Ana?
Sinto
que há tanto
a Hydra
já não habita
apenas, o pantano
E somos todos camponesas indefesos, Aninha. A tenebrosa hydra a todos nós nos observa e assusta.
Fantásticos os teus poemas!
O filme o Ano do Coelho é muito interessante, pois não é uma "historinha" convencional e encerra muitos ensinamentos que nos humanizam e nos aproximam mais do nossos semelhantes. Porém, a ficção que já criei muito antes de ver o filme, apresenta outros meandros.
Mas isso, você verá depois. É suspense. Te agradeço por me acompanhar nessa jornada e hoje vai ter mais, não perca, tá? [risos]
Amiga, uma linda semana!!!
Por vezes, também somos incautos camponeses...
Belas palavras, gostei imenso do teu poema.
Tem uma boa semana, querida amiga Ana.
Beijo.
Oi, Ana!
Parece ironia da vida, mas o silêncio dos fortes é a sorte dos fracos.
:)
Beijus,
Se a hidra não for degolada e depressa sufocar-nos-à sem compaixão, porque há muito que se alongou para lá do pântano.
Boa semana, meu bem :)
e já são tantos indefesos....
:(
O camponês não pode deixar que o cansaço o sufoque... virá o tempo de recobrar forças.
Bjinhs
Querida Aninha
Vivemos um tempo, como direi, estranho.
Sinto que já vivemos num pântano.
Por isso gosto tanto das tuas palavras. São um karma, uma limpeza da alma. Bem hajas. Beijinhos.
Belo poema...Espectacular....
Cumprimentos
cheguei à conclusão que é um absurdo que se diga que as pessoas aprendem com os erros. o erro torna explicito algo que devia ter sido ultrapassado na acção. só não errando, amando, se pode aceder a estados de consciência superiores. que conhecimento e ética sejam um só, não duvido.
Boa tarde, a Hydra já se desloca muito para alem dos pântanos, ela controla até quando? esperamos para ver.
AG
Os tentáculos da Hydra sufoca os indefesos, e já são tantos ...
beijinho
Fê
... e, entretanto, Ulisses aprontava os barcos!
belíssimo. sempre.
beijo
Já os clássicos sabiam da imperfeição dos homens, mas o seu saber tem servido de pouco. Os humildes, esses, são sempre os primeiros a sucumbir.
(Ana, esse esculpir de palavras é tão belo...!)
Beijo :)
O tempo passa e continuamos presos no pântano dos nossos erros.
Querida Ana, muito obrigada por mais este belo poema.
Bom fim de semana.
Olinda
.
.
. associar (assim) a palavra . ao confronto das sete vidas .
.
. um bom fim.de.semana .
.
.
A Hydra criou outros pântanos para habitar... Todo o cuidado é pouco.
Belo e reflexivo, o teu poema.
Beijo.
Anónimo,
como sabe sei quem é. Peço-lhe que ouça a sua psiquiatra, por favor! Distinga bem a realidade da ficção e coloque cada uma no seu mundo. Trate de si. Sei que poderá voltar a ter o domínio de si próprio, mas para isso ouça e siga os conselhos da psiquiatra. Tome rigorosamente os comprimidos receitados, pois é necessário esse cuidado.
Se os comentários forem razoáveis eu publico-os.
bj
Só publicarei um comentário por «post», como é razoável.
Olá.Ana
Bom tudo.
Vim, desejar-te, um fim de semana, bem bom.
Muita Paz. Desejos de alegria. Certeza sim, que independente da tua religiosidade, o Criador, está sempre de plantão, olhando por mim e por ti, e nos convidando, a refletir sempre, que o melhor do mundo, somos nós, os seres humanos. Por isso, somos humanos e, criados, à sua semelhança.
Dito isto, te convido a vim " cumê' um "manuê" cá no meu blogue.
Um abraço.
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