Elly Mackay |
Talvez haja no frio algum silêncio
E a impoluta voz da consciência.
Talvez haja a rebelião dos dias
E praças de multidões macias...
A vaga solidão, a dor, a resiliência,
Na inconjunta maré das agonias,
E a vida breve de um laurêncio
Metálico e ínfimo na resistência.
E na noite tecem-se as magias,
Iluminando novas cartografias.
Ana
17 comentários:
Irradiando saber e sensibilidade nestas belas linhas, querida Ana. Que o silêncio seja de ouro, preparando momentos refulgentes de grandes voos.
Bom fim de semana.
Beijinhos
Olinda
Há tantas voz de consciência,
cuja arrogância as não quer ouvir
por falta de inteligência
a nossa Nação estão a destruir!
Já não sei não como se fazer,
só talvez, com uma rebelião
se possa evitar que a corrupção
toda esta Nação a retalhos vender!
Bom fim de semana amiga Ana, um abraço.
Eduardo.
Bela partilha significante
que o silêncio seja o contraponto...
e as cartografias se desenhem no arrepio da pele...
beijo
Não são assim tão breves...
Mais um profundo poema...
Um Bom Natal para si e
todos os seus...Boas Festas
Abraço
Ah se o poema
quebrasse o gelo
e os mapas
orientassem
iluminados caminhos...
Parece que há silêncios assim, amiga... desde que sejam pacificadores e sábios, pois então que venham esses silêncios :)
Beijo amigo
Um bom poema, Ana!
Alegre quadra festiva em companhia dos teus, amiga :)
Lamento a tua perda, minha amiga.
Compreendo muito melhor as tuas palavras.
Todo o meu carinho.
Bjs
Olinda
Um sentir doloroso mas que não desiste.
beijinho amiga Ana
Fê
Há silêncios demasiado ruidosos. e "talvez haja a rebelião dos dias". Mas as cartografias iluminadas são magia a tecer-nos os dias.
Um beijo, Ana e desejos de um bom Natal.
Olá, ANA!
As cartografias desenhadas simbolizam os azimutes das nossas vidas maltratadas. As multidões, entrementes, permanecem... macias.
Um abraço,
Jorge
Bom dia, quando o silencio é necessário para repor o equilíbrio, é bem-vindo,serve para clarear ideias e ganhar força interior.
Votos de umas boas férias
AG
No frio, há quase sempre silêncio...
Excelente poema, gostei imenso.
FELIZ NATAL, querida amiga Ana.
Beijo.
Belo
O que sentiste
E escreveste!
Maria Luísa
Belo
O que sentiste
E escreveste!
Maria Luísa
Ana,
Quando a esperança embarca, quero fazer parte dessa viagem.
(Escreves tão bem, chiça!)
Um beijo :)
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