Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

terça-feira, 7 de julho de 2015

Orografias


Don Hong - Oai




Diferentes são os dias se os virmos deste lado. Percorremos recantos da memória e sonhos de infinito. Caminhos absortos fechados neste tempo. Casulo informe sem esperança de voo. Que te importam as águas especulares? Imagem é essa construção etérea e íntima. A ela te prendes na infinda jornada. O Verão pesa como um deserto ancestral. Voas e mergulhas ou deslizas ainda? Na tarde o silêncio lê a tua sina...




Don Hong-Oai


Ana

18 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

(bonito, isto!)

Mar Arável disse...

Belíssimas imagens

Bj

Edum@nes disse...

A minha sina está lida,
contente por ter nascido
e neste mundo poder ainda
dizer que estou vivo...

Goste do que li,
de boa vontade
também respondi
com humildade!

Desejo um bom dia para você amiga Ana, um beijo.
Eduardo.

Majo disse...

~~
~~~ Em cada frase, um juízo sábio! ~~~
Com sabedoria, realizemos este Verão.

Uma mensagem profunda num belo ''post''
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

~~~~~ Abraço amigo. ~~~~~~~~~
.

Fê blue bird disse...

Amiga Ana:
Descreves a paisagem que te envolve com alguma melancolia.
Logo logo o verão se vai e tentas de novo o voo.

Um beijinho grato

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

muito interessante...

será que o silêncio lê a sina?!

nunca pensei nisso.

beijinho

:)

São disse...

Interessante este teu texto....

Amiga, que os deuses do Olimpo nos protejam!

Jaime Portela disse...

A ausência do voo é má, mas a falta de esperança ainda é pior...
Magnífico texto.
Ana, tenha um bom resto de semana.
Beijinhos.

Vanuza Pantaleão disse...

Alguma coisa de zen, alguma de oriental tem esse silêncio tão prenhe de sinas, ilusório silêncio. Uma beleza tristonha, mas uma beleza infinita.
Gosto muito de tudo que escreves, amiga.
E as imagens? Ah, essas são fora de série!
Obrigada pelo teu carinho em nossa página e um abraço bem carinhoso...

Manuel Veiga disse...

sabedoria(s) milenares.
que tão bem cultivas!

beijo

Giancarlo disse...

Un felice fine settimana a te...ciao.

Graça Pires disse...

O silêncio como viagem íntima onde se procura o lado melhor de cada coisa. Um texto reflexivo, Ana.
Um beijo.

Petrus Monte Real disse...

Ana:

Momentos de solidão!

Há esperança, sim.
A beleza das imagens contém o embrião dessa esperança!

Grande abraço de amizade
Boas férias

Bípede Implume disse...

Gosto de viajar nos teus textos. Muito belos.
Este Verão está muito frio, pelo menos, por aqui.
Beijinhos e grata pelo calor que daqui levo.

Olinda Melo disse...


A percepção das coisas vem imbuída de tradições milenares, de experiências vividas, do peso dos costumes. E assim, nem sempre se espelha em nós o que para o outro é límpido e verdadeiro.O importante é continuarmos a caminhada no macadame ou por montes e vales, na senda do ponto fulcral, do oásis comum.
Adorei o teu texto, querida Ana.
Bj
Olinda

CÉU disse...

Ana, minha querida!

Escreves muito bem, sensorialmente, melhor dizendo. Os dias, tal como todas as outras coisas, nunca são iguais. O ontem não é igual ao hoje. Lembras-te, decerto, de Heraclito!
Temos um armazém para guardar tudo isso (algumas memórias, as más, já as deveríamos ter posto no contentor do nunca), de forma arrumada ou não. E qdo está desarrumada, vem o Apocalipse interno. Deus Meu!
Acredita k o verão ainda não me pesou, pke acho k o tempo está "estúpido", intermitente, inconstante, ventoso e as nossas amplitudes térmicas começam a mostrar sinais de cansaço.
Eu não nunca voarei nem mergulharei, julgo eu. Vou deslizando como fazia o pai da "Maluquinha de Arroios", a pedido desta.

Beijos.

Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa tarde, as belas imagens transporta-me para dentro delas, viajo dentro das mesmas neste verão muito quente, o silencio se transformou em bem estar.
AG

AC disse...

Oracular.

Um beijinho :)