quarta-feira, 18 de maio de 2016

O silêncio que grita

Montargil, José Alves

Espraio por ali o olhar. Alongam-se os dias sobre tardes azuis que escurecem lentamente. Gosto da lentidão plana, dos olhos que falam, dos lugares vazios, desta vaga angústia que me fala dos anos que passam e daqueles que partem...
Ânsias ruidosas assolam quotidianos febris.

José Alves


7 comentários:

  1. O silêncio que grita!
    o grito que no silêncio se ouve
    não há terra mais bonita
    do que outra antes não houve?

    Boa noite e bons sonhos amiga Ana, um beijo,
    Eduardo.

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  2. Escuta,
    não sentes como a água murmura?
    como as aves cantam, ou grasnam?
    como a brisa se sente, para lá da ânsia?

    Sabes?
    É o regresso da esperança

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  3. ~~~
    É imprescindível
    apreciar profundamente os imprescindíveis momentos de repouso e confiar no poder tranquilizante e tónico da natureza.

    Num bom passeio,
    asseguro que o grito se esvai...

    ~~~ Abraço solidário, Ana. ~~~
    ~ ~ ~ ~ ~ ~

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  4. Amiga Ana, que essa imensidão, tão bela e tão calma, amenize as tuas ânsias.

    Um beijinho amigo e solidário

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  5. fogo branco. por dentro...

    a arder na "lentidão plana..."

    beijo

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  6. Também gosto da "lentidão plana"...
    Magnífico texto, gostei imenso.
    Bom fim de semana, querida amiga Ana.
    Beijo.

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