“Human Way”, Vladimir Kush |
Não me digas, já o sei.
São tantos os muros,
tantos os fogos...
Mais ainda o secreto
silêncio dos culpados.
São tantos os sonhos,
Tantos os tombos...
Decerto que o direi!
Culpados à solta...
na inocência anónima.
Anódina caminhada,
Na recta do abismo.
Nunca te transformes
naquilo que contemplas...
Ana
Waze, GPS - a entrar na Cisjordânia |
1) - «Arbeit macht frei» o trabalho liberta, Polónia, Auschwitz
7 comentários:
Ana
Contemplo sonhos
e
por vezes
neles me transformo
(falo de sonhos
e não de pesadelos )
Excelente!! Amei
Hoje : Procuro no meu pensamento palavras tuas
Bjos
Votos de um óptimo fim - de - semana
Não me digas aquilo que já sei,
diz-me o que não sei, quero saber
para aqui poder chegar tanto andei
bem valeu apena para tão belo poema ler!
Bom fim de semana amiga Ana. Beijinhos.
❤️
Parece-me impossível não sair transformado de uma experiência devastadora... Por vezes, há que cuidar em não nos deixarmos transformar no contemplado... resistir a não pagar na mesma moeda, qual reflexo...
Querida Ana
Belo poema que nos desperta para
actos que se sentem adormecidos
na consciência dos homens.
E o sofrimento dos inocentes
continua.
E a subversão de uma expressão
que deveria abençoar os mais
lindos pensamentos e sonhos.
Beijinhos
Olinda
Há uns anos estive dentro de um campo de concentração perto de Berlim. E digo-te que é muito fácil querer fazer as mesmas atrocidades aos que as fizeram com os judeus.
Excelente poema, como sempre.
Beijo, querida amiga Ana.
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