Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

domingo, 14 de maio de 2023

Frugalidades

 

Vladimir Kush, "A última ceia"


 Assim andamos

presos nos dias

Inquietos somos

reféns de agonias


Quietos e alienados

ainda nos pomos

Em magias tentados

Assim andamos


Ana



Vladimir Kush: realismo metafórico

11 comentários:

chica disse...

Linda tela e poesia! Adorei! beijos, linda semana, chica

Maria João Brito de Sousa disse...

Isto de viver em clausura não faz bem a ninguém: conheço o Realismo Mágico na Pintura e na Literatura, mas não conhecia Vladimir Kush nem o Realismo Metafórico. Talvez sejam um único, vou tentar descobrir.

Gostei muito do poema, Ana!

Um beijo!

Graça Pires disse...

"Reféns de agonias. Quietos e alienados" O nosso dilema é escapar do "calendário" dos profetas que por aí pregam tanto que já ninguém os pode ouvir.
Tudo de bom, minha Amiga Ana.
Uma boa semana.
Um beijo.

Rogério G.V. Pereira disse...

Me reconheço
em cada verso

e
páro!

Beijo

Roselia Bezerra disse...

Boa noite de paz, querida amiga Ana!
As agonias nos tiram a liberdade interior, exaustam-nos, mas só pela Graça Divina nos libertamos delas todas.
Lindo e profundo poema pertinente à raça humana!
Gosto muito do que amiga escreve com sensibilidade.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho de gratidão e estima

J.P. Alexander disse...

Profundo poema el miedo y nuestras angustias siempre están presente en nuestro corazón al igual que nuestros deseos fe solo debemos equilibrarlos. Te mando un beso.

Alécio Souza disse...

Querida Ana,
Quando vivemos em agonia clamamos por uma luz no fim do túnel, essa agonia realmente nos faz reféns por não sabermos lidar com ela. A nossa vida nem sempre é fácil, o medo de errar sempre vai nos preocupar mas, temos que seguir em busca de dias melhores.
Lindo poema, gostei bastante de ler.
Beijos!

Guma disse...

Olá querida Ana.
Por ter momentos assim, sinto-me nas tuas palavras.
Se alienados, padecemos - se caímos na realidade, dói.
.
A tela fantástica de Vladimir Kush que não conhecia (em abono da verdade, nem ele na a tela) leva-me a ir em busca de o saber.
.
Nem sempre o "sul é sereno", por vezes agita-nos para nos levar a aprofundar 😉😊
Beijinho e kandando

Jaime Portela disse...

Tudo verdade.
Assim andamos mesmo.
Gostei do poema, é magnífico.
Boa quinta-feira.
Um beijo.

Olinda Melo disse...


Tentamos desprender-nos dos liames
com que nos querem aprisionar.
E procurar a magia que ainda poderá
existir no íntimo de cada ser humano.

Beijinhos, querida Ana.

Olinda

Maria Rodrigues disse...

E é tanta a inquietude que abraço o nosso coração.
Belo poema e linda pintura.
Beijinhos