Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Somos


vestiges ataviques après la pluie

Somos a sombra da Verdade,
Procuramos a eterna paz, o Amor!
Sabemos que a etérea realidade
Tem lagos corruptos de dor...
*
Mas somos e vamos a caminho
De um sentido único no seio da vida.
Da senda poderosa do Eu nasce o carinho
De saber que a viagem é, ora, possuída!
*
Entro no teu peito e sorvo a pureza
De um puro som, de um puro bem...
Abraçamos agora a frágil singeleza
De uma paz subtil que a nós vem.
*
Somos nós, o Homem e a Viagem,
A paz inextinguível do Ser Total...
As sombras revelam-se e desenham
Um brando sorriso, puro e irreal!


Ana

4 comentários:

Bípede Implume disse...

Gosto tanto deste teu poema que acho que o vou levar comigo.
Posso?
Que maravilhosa inspiração.
Beijinhos e boa noite.
PS. Fomos a Montemor mas primeiro fomos às Torres das Águias perto de Mora. Um solar senhorial que está a degradar-se, e é uma pena.
Mais beijinhos.

Andradarte disse...

Obrigado Ana pela sua visita. Já conheço o seu Blog, que me foi indicado pela Helô.
Sou seguidor, só não vejo onde
o manifestar.
Beijo

Dalva Nascimento disse...

Oi,Ana!

Gostei do teu poema, transmite paz...

Vou acompanhar teu Blog!

bjs.

Janaina Amado disse...

Ana, é carnaval aqui no Brasil, clima agitado. Passei para deixar-lhe um abraço com serpentinas.