Não viste, menina, a verdade?
Ela estava a teu lado perturbada!
Não era a verdade - ausente dos videntes,
Tão pouco a descrença inaudita e covarde!
Era esse chamamento puro de profeta do Nada,
Onde se absolve o não - ser das coisas viventes.
*
Andavas, febril, na ânsia do ter?
Perdido, em retalhos, o inatingível...
Esquecida a dimensão supra do ser,
No reencontro da voz soberba e inaudível!
*
Ânsia, tão projectada no tempo;
Tempo, tão falaz de existência...
E, se te abstraísses desse etéreo templo,
Na busca inconformista da essência?
*
Agora, escuta...e, indo, caminha!
Caminhar é ir sozinha...
Ana
2 comentários:
Ana,
Lindo poema, querida!
Um final de semana poético prá ti!
Beijinhos...
Ana, gostei muito deste poema das perguntas e inquietações da menina. Está realmente ótimo, parabéns.
Muito obrigada pelo comentário gentil no acreditando. Gostei de trocar mensagens com você. Ótimo final de semana!
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