Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

segunda-feira, 2 de março de 2009

À Tarde


Gustav Klimt, O beijo, 1907 - pormenor

A tarde cobria com o seu véu
O orvalho suave dos teus lábios.
A neblina descia do róseo céu
Invocando pensares sábios.
*
Olhaste-me e sorriste ao olhar
O impulso crescente do beijo...
E a tarde trazia-nos um palpitar
Onde esvoaçavam sonhos e desejo!
*
Brinquei serena com o teu cabelo.
Disseste que era arisca e era criança.
A tarde crescia num envolvente belo
E as bocas fundiram a ode à esperança.
*
O Sol e a Luz em nós permaneceram.
Dissemos «filho» e dissemos «amamos».
Falando do Futuro as horas esqueceram
E unos somos e juntos vamos!


Ana

8 comentários:

Bípede Implume disse...

Adorei esta pequena viagem a Mérida que nos ofereces. Já aprendi mais uma coisa. E fiquei com vontade de lá voltar.
Há uma grande onda de amizade a assolar este blogue. Que a merece inteiramente.
Beijinhos e boa semana, amiga.

Anónimo disse...

Ana! Você acaba de ser sorteada no "Luz", se não foi você, alguém que acessou para o blogue vindo daqui. Veja lá do que se trata.

Todo beijo deveria vir agregado à esse sentimento do amor sublime.

Beijus,

ADRIANO NUNES disse...

Ana,

Lindo e suave!


Beijão!

Adriano Nunes.

Dalva Nascimento disse...

Oi, Ana!

Vir aqui no teu blog é viajar nas imagens belíssimas e nos teus versos serenos!

Beijos!

vieira calado disse...

Olá, amiga!

Um belo enlace:

Imagem/poema.

Cumprimentos meus.

Anónimo disse...

Olá Amiga!
esses poemas... que recordações...
como o tempo passa, como cresci, como sinto que nessa altura a vida era bela e as dores da adolescencia me cegaram...
um beijinho da sempre amiga
H. ilhicas

Ana Tapadas disse...

Obrigada, minha amiguinha!
O tempo vai passando, sim, mas somos as mesmas!
beijinho

w disse...

I love Klimt :)and I loved the poem, brilliant