sexta-feira, 12 de junho de 2009

Avaliação pelo Coordenador do Departamento


Mérida - 1o de Junho

Andei à procura do sol quente destes dias. Na origem remota daquilo que somos, talvez possa encontrar a coexistência necessária para este labor interminável...

Mérida - 10 de Junho
Fuga estóica pela planície. Quero ver o passado, a sedimentação dos dias, a ruga vincada da História. Como te quero velha Ibéria! Aqueces e alimentas este ecletismo que nos constrói. Sublinhas as coisas necessárias...

Mérida - 10 de Junho

Quero lá saber desta fronteira. Eu desejo uma coisa singela, como este gaspacho fresco e perfumado. Assim posso: avaliar, avaliar-me, avaliar-te! Quero esse rendilhar feito de sol e da sombra das claridades longas.
Mérida - 10 de Junho
Anda! Refugia-te comigo. Esta é a ataraxia necessária, o relato dos momentos relevantes. O resto? O resto eu resolvo quando terminar o kéfir de cabra adocicado, memória do tempo a que pertenço e donde emigrei para olhar estas grelhas absurdas que eu própria, escrava helénica, tive que recriar...
Mérida - 10 de Junho

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12 comentários:

  1. Anónimo13 de junho de 2009 às 05:02

    Ana, é grande o sentimento que nos liga às nossas origens até mesmo para entender o caminho escolhido pelo homem para chegar onde está. Não seria diferente, não é mesmo? Bom fim de semana! Beijus

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  2. Cristina13 de junho de 2009 às 09:31

    Bom fim de semana e agradavel festival!
    Beijinhos.

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  3. Janaina Amado13 de junho de 2009 às 14:54

    Ah, Ana, que texto lindo! Maravilhoso! Fiquei tocada com as fotos também, principalmente a do muçulmano.
    Um dia você me mostra Merida?

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  4. Anónimo14 de junho de 2009 às 00:27

    Sou um amante da cultura árabe. Da que era feita de senhores poetas, de homens delicados de ciência e reflexão muito diferentes dos reis analfabetos cristãos que os combatiam.Pena é que muitos árabes estejam a esquecer esses princípios em que nos eram de facto superiores e se refugiem no retrocesso aos princípios mais básicos da condição humana.
    Quanto à avaliação que eu sei tanto atormenta os professores, não te preocupes. Um passarinho disse-me que vai haver mais um pacote de formação para avaliadores a realizar em Julho. Vão aprender a trabalhar com uma plataforma informática onde vão inserir resultados (decerto já não será novidade). As coisas que eu sei não sendo professor!!:)

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  5. Juℓi Ribeiro14 de junho de 2009 às 19:23

    Ana:

    As fotos estão maravilhosas!
    O texto me encantou...
    Obrigada pela visita.
    Beijo.

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  6. irneh14 de junho de 2009 às 23:18

    Pois, foi helénica a tarefa... Mas o passeio foi, decerto, divinal, como sempre.
    Beijinhos, amiga.

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  7. Dalva Nascimento15 de junho de 2009 às 04:12

    Aninha,

    a busca pelas origens sempre nos emociona... que delícia o texto!

    Bjs.

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  8. Bípede Implume16 de junho de 2009 às 00:20

    Querida Aninhas
    Um texto cheio de poesia e muita emoção.
    Mérida é um local muito bonito e preservado.
    As fotografias estão muito bonitas.
    Também estou cheiiiinha de trabalho, esta escapadela para o blog é mesmo para descansar.
    Beijinhos e vai com calma, amiga.

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  9. Domenico Condito16 de junho de 2009 às 09:12

    Olá Ana

    Seu blog foi indicado para o Premio Internazionale UTOPIE CALABRESI!
    Veja em: http://utopiecalabresi.blogspot.com/
    Muitos parabéns!!!

    Abraço

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  10. José Leite16 de junho de 2009 às 14:10

    fotos com classe... cinco estrelas, sem favor.

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  11. vieira calado16 de junho de 2009 às 20:24

    Texto e imagens completam-se.
    Na beleza.
    Na sobriedade.
    Como é a raiz remota da Ibéria nossa.


    Beijinhosss

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  12. Dalva Nascimento17 de junho de 2009 às 02:00

    ♥

    Beijo!

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