Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sexta-feira, 5 de junho de 2009

«Nul ensensible parmi nous», Scudéry


Georges Grall, Veils of rain stream from sunlit


Há sempre silêncios,
Águas puras a libertar!
E tu sabes...
Germinante de sonho,
Trevas dóceis perturbar.
Perdem-se no eco as palavras,
Sempre força de momento!
E, querendo, longo, eterno
É o momento...
Sabes a pureza omnipresente,
Entre as gotas pluviares,
Depois da longa tempestade
E da majestade potente
De horas insondáveis.
Conheces as coisas puras
E a força perene
De vidas frágeis!
Homem, agora!
Logo, criança...
De inocências inconfessáveis!
Não sabes quanto te quero!

Ana

10 comentários:

Janaina Amado disse...

Ana, gostei muito das "inocências inconfessáveis". Bom final de semana (de preferência, com menos trabalho)!

Dalva Nascimento disse...

Concordo com a Janaina, querida Aninha... adoro essas "inocências incofessáveis"...

Beijinhos e um final de semana abençoado!

comboio turbulento disse...

da imagem até às palavras, uma infinidade de lindo.

vieira calado disse...

Águas puras a libertar!

Mas, por vezes, os outros não sabem.

Bom resto de Domingo.

Bjs

Margarida disse...

Tenho pena de deixá-la cá professora, já lhe tinha dito.
Beijinhos

Bípede Implume disse...

Tal com a chuva que deixa um ar mais límpido assim a tua poesia deixa na alma essa pureza. Feliz o homem a quem ela é dedicada.
Beijinho e boa semana.
Isabel

Miguel Angel disse...

Un saludo.

Anónimo disse...

Belo!!!!!!

Anónimo disse...

Germinante de sonho. Ora, ora! Isto é bom, não é? Um bem querer!! Beijus

Bípede Implume disse...

Sei que nesta altura o trabalho deve ser muito, por isso venho deixar um beijinho, desejar que essas benditas férias cheguem depressa.
Estou a preparar a história fotográfica das minhas plantinhas para te mostrar.
Também eu adoro hortênsias. Depois de muitas tentativas, consegui, finalmente, segurar duasinhas. Não estão lá muito esplendorosas...mas sobrevivem.
Beijinho, amiga e bom trabalho.