Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Resumo


José Alves - Agios Nikolaus/Creta


Posso, finalmente, abrir os braços
E neles abarcar este mundo, este mar;
Falar-te das palavras pequenas e dos laços,
Que unem e libertam, bêbados de amar!

Dizer-te, com calma e sem protestar,
Que o eco divinal dos teus passos
Liberta a paz e o sonho de me dar
À força etérea de musicais compassos.

Neste eterno oscilar a música amo,
Da natureza de um ser o eco e perfume.
E, no antro da vida, procuro e clamo

Fugindo às cálidas manhãs e árido lume,
Porque os desejo e neles me derramo,
Posso dizer-te o Amor que o poema resume!

Ana

11 comentários:

victor barao disse...

Amável Ana

Em outro comentário disse: ...por norma não ser leitor de coisa alguma! Não é de todo assim, mas de entre dois a três anos a esta parte assim tem sido de facto. Mas agora e com crescente prazer meu que já amava a poesia nas palavra musicadas, estou (re)descobrir a poesia nas palavras escritas, aqui na Net. Para com o que Rara Avis está (também) a ser grande responsável.

Com gratidão e votos de continuidade

victor

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Ana
Magnifico poema...adorei.
Beijinhos
Sonhadora

vieira calado disse...

Muito bem escrito e belo,

este soneto!

Beijinhosss

Gerana Damulakis disse...

Nem sei mais quais palavras usar para adjetivar o poder, a força e a beleza de seus poemas.
E, como vc já sabe, me prendo a certa palavra, a determinadas expressões. Desta feita, estou encantada com "antro da vida": magnífico o eco que suscita dentro do leitor.

Dalva Nascimento disse...

Aninha,

Mar... amar... escreveste este poema com a pena do amor!

Beijinhos!

Nilson Barcelli disse...

Resumiste muito bem. O soneto é belíssimo querida amiga. Gostei imenso, tens talento.
Beijos.

Georgio Rios disse...

Um soneto de ares leves e cheios de mar e metáfotras.Muitobom!!!

Luma Rosa disse...

Um amor livre que se entrega de braços abertos - divino e embalado pela música do mar! Como é doce amar assim!

Ana, coloquei seu poema lá no "Luz" :=)))

Beijus,

Margarida disse...

Oh... Eu ontem não pode ir à aula, não foi por vontade minha.
Lindo o seu poema, como sempre!
Beijinhos

APC disse...

e essse mar a quem abres os braços pintar-te-á de azul/esperança.
gosto, definitivamente, da tua poesia. beijo

Salomé disse...

A professora escreve lindamente e este poema tem algo que me chama a atenção. Adorei, parabens :)

csalomé*