Vladimir Kush (pintor surrealista russo) |
Vejo aqueles que vão morrer,
Incautos e tranquilos divagar,
Perto da criança que irá nascer
E os seguirá, insegura ao caminhar!
A velhice mal assumida disfarçar
Secretos receios, sonhos de permanecer
E o profeta da morte, às escuras, chorar
Um tempo eterno, para viver...
Vejo o que não acontecerá jamais:
Crianças livres dos conceitos da razão,
Nascendo sem as culpas originais...
Filhas-semelhantes do Deus-perfeição.
O Supremo-Amor com o Supremo-perdão
Encerrando os domínios infernais...
E os homens elevados à perfeição
Dos quentes azuis e fogos iniciais!
Ana
15 comentários:
Minha querida
Um poema maravilhoso, adorei.
Deixo um beijinho carinhoso
Sonhadora
supremo amor que também infelizmente umdia morrer
a morte que anda de mãos dadas com a vida, amantes
Desejo que aconteça o que você quer, mas acho que näo vai poder ser.
Só somos homens e mulheres, com nossas grandezas e nossas misérias...
Só seres humäos...
Beijinho
Gostei do poema, mas o achei difícil
de 'praticar'...
Beijo
Lá está o tal pintor... Quanto ao poema, sabe que sou sua fã :)
Beijinhos
"Vejo o que não acontecerá jamais:
Crianças livres dos conceitos da razão,
Nascendo sem as culpas originais...
Filhas-semelhantes do Deus-perfeição."
Um poema realista, quase cruel direi, mas com um final de esperança numa força suprema e maior.( Foi assim que o interpretei)
ADOREI-O pela força da mensagem.
Beijinhos
Bom isso, hein!! O duro é acompanhar esse eterno chegar da morte...certeza única...
[]s
Ana,
...Vejo o que não acontecerá jamais:
Crianças livres dos conceitos da razão,
Nascendo sem as culpas originais...
Uma realidade tão triste num tão bonito poema, Ana.
Andamos a ver coisas demais!
Um beijinho da Meg
Visão de um éden reinventado, livre da razão "infernal" e de ideais impossíveis. Para isso bastaria o amor, sempre complacente e generoso. Lindo poema, Ana.
bjs.
Um poema esclarecido e perfeito quanto às dificuldades do quotidiano: desentendimentos, desacordos, desavenças, etc
Bjs, Ana
Ana, muito bonito embora saber da partida que doe...
Bjao
Olá Ana, bela Tela...belo poema...Espectacular....
Cumprimentos
Belo.
bjs.
Querida Aninha
"Ser poeta é ser mais alto" como dizia, e bem, a grande poeta alentejana Florbela Espanca. Tal como tu.
Qualquer dia deixo de ver aquele pedaço de rio em frente. Vão lá pôr os contentores...paciência.
Beijinhos.
Isabel
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