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Júlio Resende (1917 - 2011)  |
Também o deserto vem
do mar. Não sei em que navio,
mas foi desses lugares
que chegaram ao meu jardim
as palmeiras.
Com o sol das areias
em cada folha,
na coroa o sopro
ainda húmido das estrelas.
Eugénio de Andrade
(Assim vai acordando o país: cada dia mais pobre.)
Bonita homenagem a Júlio Resende..
ResponderEliminarBeijo
Segundo li num jornal Julio Resende quis pintar o cantos dos merlos. Excelente anseio de um pintor...
ResponderEliminar"Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer." (...) "é urgênte permanecer."
do nosso Eugénio
Ana, não conhecia a frase de Resende (que acabei de lhe "roubar") e que, de algum modo, ilustra a forma como vejo o acto de escrita.
ResponderEliminarConcordo. Resende, Eugénio, e tantos outros, são e serão sempre, povoamento de mastros mais altos, luzes, faróis, além do deserto dos dias.
Obrigada Ana
Beijinho
Mel
Uma grande perda do panorama artístico nacional e não só...Bela homenagem! Beijo e bom fim-de-semana
ResponderEliminarAmiga:
ResponderEliminarExcelente esta homenagem um HOMEM e um ARTISTA insubstituível.
Que descanse em Paz!
beijinhos
Acho que deixei um comentário a este post, há uns dois dias...Será?
ResponderEliminarSeguindo um pouco o que diz 'Rogério Pereira' dizia eu:'É urgente o amor´, lembrando-me também de Eugénio de Andrade.
Bjo
Olinda