Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Não digas


Daniel Buren


Vago nesta ânsia
Vaga fragrância.

Silêncio que dança
Com pregas de luz
Entardecendo.
Não digas: «orvalho».
Securas desérticas
Esvoaçam no poente,
Enegrecendo.

Ana

13 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Não, não direi
Porque mo pediste
E por coisas que só eu sei
(Talvez as revele
Num poema que te darei)

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Ana, belo poema...Espectacular....
Cumprimentos

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Depois de um dia de muito trabalho cansativo é um bálsamo ler este poema e aquela lembrança...
Beijinhos
Isabel

São disse...

Boa surpresa, a sua poesia!

Um abraço grande

Fê blue bird disse...

Minha amiga:
Gosto de poemas curtos e intensos, porque a alma de um poema está exactamente na sua simplicidade.
Prometo nada dizer :)

beijinhos

Laços e Rendas de Nós disse...

Ana

Em ânsias, enegrecendo...

Beijo

Luma Rosa disse...

E se perder na imensidão da paisagem, onde o poeta busca o seu holístico finito da visão nas montanhas coloridas; enregelado e a si mesmo abraçado! ;) Beijus,

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Um poema intenso...os anseios ficam por vezes esquecidos por dentro do tempo nostálgicamente esperando.

Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora

Unknown disse...

Poema excelente
Fulgurante
Métrica perfeita
Intensamente emocional
Contido
Belo.

Estás de parabéns, Ana

Bjs

São disse...

Como é que eu sigo este blog?

Bom dia, Ana

Ana Tapadas disse...

A pedido de alguns amigos e, agora, perante a questão da São, eu adiciono «seguidores».
Beijinho

BlueShell disse...

Aparetemente simples...mas profundo...
Gostei de ler...

Bj
BShell

Olinda Melo disse...

Eu gosto de tudo o que escreve, Ana.Estes versos são lindos e tocam-nos profundamente.E eu ponho-me a pensar nessas 'securas desérticas que enegrecem o poente...

Li a sua resposta ao pedido de 'várias famílias' e, claro, vou aderir.

Bj

Olinda