Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sábado, 5 de novembro de 2011

Rasgos

João Barcelos


Faço um poema de Amor.
Escrevo - quem sabe?- uma flor.
Pois sou a criança, sou a luz,
Sou a meiguice que me conduz.

Sou talvez um jardim distante,
Distante de mim, divagante...
Tu sabes, eu sou um pedaço de ti,
Sou a ausência que venci.

Pedaço de som ou de sorriso,
De letra, letra, de traço impreciso!
De letra, de letra ...não!
Ah, como sonho a minha na tua mão!

Ana


9 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

criança,luz,
meiguice que conduz?

jardim distante,
Divagante...
Pedaço de sorriso?

Fico com isso
em troca satisfaço teu sonho...

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Um poema muito cheio de ternura...escrito por dentro de um sorriso...adorei.

Deixo um beijinho com carinho, desejando um bom Domingo.

Sonhadora

vieira calado disse...

Muito bonito este seu poema!

E espectacular a paisagem que está no
topo do blog!

Bjsss

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Claro que és uma flor se não este poema não seria tão belo.
Amiga, os bárbaros já cá estão.
Beijinhos e boa semana.
Isabel

sofia disse...

Lindo. Gostei mesmo muito!
beijinho

Nilson Barcelli disse...

Mais um excelente poema.
Fico sempre encantado com a tua magnífica poesia.
Beijos, querida amiga.

Unknown disse...

O interesse da blogosfera é o de permitir a hierarquização de méritos:

Os graves:
Pouco interessantes (Pouco dúteis e quase sempre mal-humorados);

Os efusivos e bem-humorados:
Falm com desplicência de tudo e todos com elegância, humor e boa disposição.

Os antologistas:
Merecem atenção por terem de conhecer uma boa variedade de autores e obras para fazer escolhas apelativas.
Prezo alguns.

Os criativos:
Arrisvcam narrativas, em prosa ou poesia, expôem-se e às vezes mereciam mais atenção (Não estou a pensar em ninguém em especial)

A tua poesia -- O exemplo desta edição é superlativo -- é de uma excelente qualidade.
Fico contento por ter esse privilégio de a ler.

Bjs

Anónimo disse...

Do melhor: uma mão na mão. :)

Olinda Melo disse...

Magnífico este poema, como sempre.Sensibilidade à flor da pele.

Bj

Olinda