Rob Gonsalves, 1959 |
Gostaria de falar-te da Esperança
Mesmo se lá fora
Sangue escorre na lama
E olhos vazios imóveis
Fitam os céus da Síria
Enquanto incautos viajantes
Vêem a rebelião sangrenta
Nas ruas belas e contemplam
O mar verde e festivo
De Salvador
Deixa-me falar-te do Amor
Mesmo se lá fora
Um frio nórdico grita e venta
E espalha corpos pelas ruas
Frágeis de fome e dor
Enquanto pavões imperiais
Se deslumbram e regateiam
A venda do velho pórtico
De onde sábios antigos
Contemplam azuis vazios
Mediterrânicos
Ana
15 comentários:
Estupendo na forma e no conteúdo.
Um abraço grande, Ana.
Muito belo o seu poema!
Beijinho para si!
Minha querida
Como era bom que as tuas palavras fossem ouvidas...o mundo seria melhor.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Bom dia, querida Ana
Sim, falar de amor mesmo quando tudo parece perdido e louco. É a nossa salvação...
Um excelente poema.
Bjs
Olinda
Poema bem ao jeito que eu gosto...
Lindo
Beijo
A altura perfeita para lembrar o Amor.
Beijinho
Um lindo Poema ! E falemos de Amor, poeque o Amor é maravilhoso!
O amor, apesar de tudo...
Excelente poema.
Gostei imenso, querida amiga.
Beijo.
Bonito! beijinhos
Excelente poema....
Cumprimentos
Belo poema, que denota muita sensibilidade e altruismo.
É sempre bom falar do Amor pelo próximo e da capacidade redentora do Amor.
Grato pelas visitas ao Azimute e Scorpion que muito prezo.
Bj
Querida Aninha
Ah... se não fosse o amor...
e os teus poemas diria que este mundo, o nosso mundo, estava completamente louco.
Eu ainda estou atordoada com a blasfémia: Não sejam piegas!
Beijimhos.
Isabel
Publiquei no meu blog "A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea" imagens aéreas de Portugal ...
Vejam em:
A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea de Portugal
Agradeço divulgação do link e comentários ...
Ana
Regressei e te encontrei.
Teu poema é de uma realidade e beleza muito grande. O amei e a ti que o escreveste.
Abraço,
Maria Luísa
Que lucidez Ana...
Não faria melhor.
Um olá do vale.
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