terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Decadentes milenares

jfrodrigues@stny.rr.com



Traz-me os dias claros, tecidos de fios luminosos. Um frio fino tomou conta do poente. As manhãs cobrem-se de um vítreo polar. Os meus passos estalam no silêncio. Caminho em frente e um turbilhão afunda-se na injustiça invertebrada. Seres de palavras urdem promíscuos arrazoados  obscuros. A mentira sobrevoa as mentes dominadoras e seres plastificados reciclam-se a cada instante. 
Traz-me os dias claros que a revolta já domina e as manhãs de orvalho crescem no rumor da bruma.

Ana

8 comentários:

  1. Amiga, assino contigo, se me permites!

    Abraço fraterno

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  2. Há coisas que tanto gostava tê-las eu escrito

    (estás na lista, um destes dias...)

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  3. OI ANA!
    QUE ESTES SERES QUE HORA QUEDAM-SE PLASTIFICADOS PELA REVOLTA E DESFALECEM PELA LUTA NÃO TRAVADA, SE LEVANTEM E CONSIGAM A BATALHA DOS SONHOS, ONDE SÃO ACUDIDOS PELOS ANJOS E DELA SAIAM VENCEDORES.
    LINDO TEU POEMA.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/ClickAQUI

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  4. Grande inspiração....Uff...
    Adorei a pintura
    Beijo

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  5. Querida Aninha
    Os dias claros que tanto queremos ainda estão longe, infelizmente.
    Resta-nos esperar pelos outros dias claros que o calendário cumprirá.
    Beijinho e boa semana.
    Isabel

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  6. Ana,

    Extraordinário: o ar carregado da paisagem coexiste com a luz, clara e intensa, que nos abre a porta da esperança!
    Que os céus te ouçam!

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  7. Que lindo!!!!


    "traz-me os dias claros"

    Que beleza de pedido!!!
    Beijocas!!

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  8. E me lembrei do sol, há um ano já estava no Brasil, longe do Ártico que nos enche de marés e brumas.

    "E reparei no sol
    Na neblina a subir do mar
    A dar-te aquele tom aveludado
    A fazer-me sentir a saudade.

    Continuas a ser a heroína
    Dos meus sonhos de criança"...

    In Arrábida, Serra, Mar e Vento

    de: Maria Luísa Maldonado Adães

    Abraço,

    Maria Luísa

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