Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Rente ao muro


Jacek Yerka
O teu olhar quieto
Aberto ao futuro, 
Ave súbita...
Rasgando o deserto.
O teu olhar seguro,
Luz aguda
Rente ao muro
Incerto...

                                Ana

14 comentários:

Margarida disse...

Passei para deixar um beijinho.

Saudades,
Sara

São disse...

Mais um poema que muito me agrada assim como a ilustração.

Beijinhos, amiga

Andradarte disse...

Todo o Post é sfisticação....
Belíssimo
Beijo

Daniel C.da Silva disse...

wow...
Um poema de excelência e uma gravura de excepção. Boa combinação :)

Beijo amigo

Pérola disse...

Que olhar tão rente...porém, certeiro.

Beijos

Nilson Barcelli disse...

O olhar é tudo.
mesmo por cima do muro...
Magnífico, gostei muito.
Ana, tem um bom resto de semana.
Um beijo, querida amiga.

Manuel Veiga disse...

há olhares assim - penetrantes...

tão firmes que derrubam todas as resistências...

belíssimo. teu poema.

beijo

O Puma disse...


Contra todos os muros
rasgar fronteiras

Zilani Célia disse...

OI ANA!
BONITOS VERSOS...
ABRÇS
http://www.suasenossas.blogspot.com.br/

Fá menor disse...

há olhares assim: rentes ao muro, incertos, mas seguros.

beijinhos

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Olhar espelho da alma.
Sinto-me perfeitamente em casa.
Bom fim de semana.
O meu, aliás os meus, têm sido uma trabalheira e continuam.
Beijinhos
Isabel

Fê blue bird disse...

Olhares que se querem lúcidos, mesmo com o futuro incerto.

Perfeita a imagem, perfeito o poema.

beijinho amiga Ana

AC disse...

Futuro incerto, convicções profundas...
Ao certo, sabe-se aquilo que não se quer.

Muito bem conseguido, Ana!

Beijo :)

Isa Lisboa disse...

Pode ser um voo razante, mas que voemos...!
Beijo, boa semana