Asiye Aytan |
As memórias da minha infância
Têm sonhos de pó e eternidade,
Degraus traiçoeiros e fragrância,
Frágil elixir da tua humanidade.
As memórias da minha infância
Têm este odor, esta serenidade
De gatos à soleira pela tarde...
Visionários profetas da distância!
E um vulto de negro só, a caminhar,
De braços dados com a recordação
De frescas vidas tecidas ao luar...
Evolam-se, na nostalgia do Verão,
Com odor de amoras e de mar,
Troando os horrores deste suão.
Ana
De braços dados com a recordação
De frescas vidas tecidas ao luar...
Evolam-se, na nostalgia do Verão,
Com odor de amoras e de mar,
Troando os horrores deste suão.
Ana
16 comentários:
Olá, Ana!
Um belo soneto que exala ternura e tranquilidade de espírito.
As memórias mais felizes da minha vida são a da infância alegre e descuidada e também das amoras que procurava nas silvas e nas amoreiras.
Um abraço,
Jorge
Longe não estarão...
as memórias da sua infância
quase sem calor neste verão
por onde andará a esperança?
Com o vento do sueste,
mais fresco vindo do norte
mais quente do sul, não do oeste
há no mundo um fartote
contagiosa alguma peste...
Das amoras o sabor,
das flores o perfume
do verdadeiro amor
quem ama tem ciume?
Bom fim de semana, um beijo.
Eduardo.
A tua poesia me conquistou, Ana. Bom fim de semana e obrigada pela visita. Abraços!
Memórias que ficam, as da infância. É quando tudo tem um sabor e um cheiro que perduram.
Adorei o teu poema, querida Ana.
Beijinhos
Olinda
Não há fragilidade nessas memórias
Frágeis seremos
se esquecermos
Olá,Ana, boa noite.
Mesmo com esta correria do tempo, encontrei tempo, para passar aqui e desejar-te, uma noite maravilhosa de Sexta Feira.
Se quisermos, tudo pode-se, realizar
Abraços
Minha amiga, nestas tuas memórias nada denota fragilidade...
Bom fim de semana, Aninhas
Ana
Que belo soneto
você escreveu...
E eu gostei
e a encontrei
e me lembrei...
E aqui estou!
Parabéns,
Maria Luísa Adães
Belas memorias campestres..
bjs e bfs
Memórias vivas
memórias que o tempo não apaga....
boa semana.
:)
Boa tarde, penso que as melhores memorias da infância, são as da inocência e a da liberdade.
O que escreve é sempre abrangente e belo.
AG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
A infância, esse tempo que dá vontade de visitar.
Beijinhos
Oi, Ana!
Memórias como essas que nos sustentam por toda uma vida!
A.mei!!
Beijus,
Memórias da infância. Da inocência. Dos sabores e aromas... Tudo num soneto muito belo, Ana.
Um beijo.
Ah, as nossas memórias de infância!
Beijinhos!
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