Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

sábado, 13 de setembro de 2014

A terceira...

Ponte de Lima - José Alves

Não, não são homens,
Senhores!
São vultos apenas,
Em noites de horrores.
E sobre a pedra semeiam
Hostes novas de pavores!

Em Lethes de esquecimento
Perderam o Norte,
Semeiam a morte
Na inércia do momento!

Ana



14 comentários:

Edum@nes disse...

Causadores de destruição!
homens não são, sim senhor,
monstros de guerra, da paz não
no mundo espalham o terror.


Para você amiga Ana,
desejo bom fim de semana, um beijo.
Eduardo.

Rogério G.V. Pereira disse...

Ah, poeta
e o que custo
não ser apenas
um vulto?

Ives disse...

O momento clama por poesia e sementes de flores! Estrei sempre aqui também! abração

Lídia Borges disse...

Um queixume que queima...

"Na inércia do momento!"

Lídia

Vanuza Pantaleão disse...

Esses vultos terrificantes sempre fizeram parte do lado obscuro dos homens.
Vamos refletir sobre isso.
Obrigada pela sua visita e pela compreensão que tens da nossa cultura. Somos países irmãos, somos do mesmo planeta.
Ana, uma boa semana!Bjsss

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

tão actual...

a foto foi muito bem escolhida.

:)

Manuel Veiga disse...

já o velho filosofo ateniense andava de candeia acesa em busca de um Homem.

não desanimes - deve estar a dormir por aí, nalgum canto da História.

beijo

Fê blue bird disse...

Não são homem, são pedras!

Forte e contundente como eles merecem.

beijinho amiga Ana

Mar Arável disse...

Pedras ao alto

Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa tarde, a foto é maravilhosa, está em consonância com a bela poesia, são pedras que representaram na perfeição o horror do homem vazio de sentimentos com coração de pedra.
AG

http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/

Poesia Portuguesa disse...

E as sombras que traduzem...

Um abraço

Andradarte disse...

E a inércia ....sem fim
à vista...
Beijo

claudio rodrigues disse...

Oh, ana querida; que profundo. os homens e suas máquinas de fazer o horror... a poesia toca o dedo na ferida sempre aberta da monstruosidade que insistimos ser.

Graça Pires disse...

A inércia que destrói os sonhos fraternos...
Muito belo e perturbante, o teu poema.
Beijos, Ana