Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Etérea

«Cáucaso», Aivazovskii


Há a brisa da manhã
Feita de vidro, feita de bruma.
Gélida geada que desperta,
Rósea madrugada,
Rubra romã...
Branca e etérea, batida espuma,
Que arrasta e não liberta.


Ana


15 comentários:

Edum@nes disse...

Não gélidas, belas palavras amiga Ana,
sejam feitas de bruma ou de vidro
nada parecido com a paisagem alentejana
já foi terra no verão coberta de loiro trigo.

Desejo-lhe um bom dia, amiga Ana, um abraço.
Eduardo.

Mar Arável disse...

Quase sempre há uma nuvem

à vista das escarpas

Graça Pires disse...

A brisa da manhã. Quantas vezes nos bate no sobressalto do rosto...
Um beijo.

Majo disse...

~
~ ~ ~ ~ ~ Muito belo, Ana!

~ Palavras de cristal para descrever estas frias,
mas espetaculares alvoradas!

~ ~ ~ Excelente fim de semana. ~ ~ ~
.

Jorge disse...

Olá, Ana!
Um poema cristalino, que transmite a beleza destas gélidas madfrugadas e que nos ensina a resistir ao tempo e à morte.
O meu abraço.
Jorge

Manuel Veiga disse...

não liberta, não! - mas deslumbra...

belíssimo.

beijo

Nilson Barcelli disse...

Um pequeno poema no tamanho mas enorme na qualidade poética.
Excelente, gostei imenso.
Tem um bom domingo e uma boa semana, querida amiga Ana.
Beijo.

. intemporal . disse...

.

.

. aguardo pelo re.encontro com o tempo que aquece e reconforta .

.

. a geada . essa . será uma realidade morta .

.

. um beijo meu .

.

.

Olinda Melo disse...


Quantos sentimentos nos são inferidos por estas tuas palavras! Há aqui uma paleta de cores que nos fazem ficar mesmo à borda, na imagem, a ver a melhor maneira de dar o "salto".

Beijinhos

Olinda

Fê blue bird disse...

O arrastar dos dias gélidos que não nos pode desanimar pois são etéreos.

Lindo como sempre minha amiga.
beijinho e boa semana

Fernando Santos (Chana) disse...

Excelente poema....
Cumprimentos

São disse...

Espectacular post, Ana!

Ilustração em total conjugação com um lindo poema.

Boa semana, amiga

Bípede Implume disse...

Querida Aninha
Nós, digo eu, somos como uma abelhinha. Buscamos o pólen para o transformarmos em mel.
A tua poesia é como o pólen de que nos alimentamos.
Beijinhos

AC disse...

Ana,
As palavras, contigo, respiram como devem respirar: libertas.

Um beijo :)

Luma Rosa disse...

Oi, Ana!
Madrugada chora as horas mortas.
Geada é bandeira branca pedindo paz...
Beijus,