sexta-feira, 29 de maio de 2015

Na orla do mar


Mar Egeu, José Alves


Na orla do mar,
no rumor do vento,
onde esteve a linha
pura do teu rosto
ou só pensamento
- e mora, secreto,
intenso, solar,
todo o meu desejo -
aí vou colher
a rosa e a palma.
Onde a pedra é flor,

onde o corpo é alma.

                                         Eugénio de Andrade

7 comentários:


  1. Eugénio de Andrade, o génio da palavra.
    Nele encontramos a essência dos sentimentos
    que nos preenchem a Alma.

    Considera-me ao teu lado, querida Ana.

    Beijinhos

    Olinda

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  2. Eugénio é sempre um prazer ...e o Mar Egeu também.

    Bom fim de semana e um abraço grande, linda

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  3. Agradeço visita e comentário. Creio ter deixado, já há algum tempo, um c já comentário no seu blogue, creio, volto a repetir, mas, não sei porque não houve continuação.
    Através da leitura de um poema, aqui publicado, soube k perdeu um ente querido. Os meus pêsames.

    Qto ao poema de Eugénio de Andrade, o k dizer de tão grandioso poeta? Qdo existe amor, a pedra pode e é, sempre, flor.

    Um abraço ao nosso Alentejo!
    Beijos e bom fim de semana, Ana!

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  4. Eugénio de Andrade um poeta de gosto bastante.
    Um belo trabalho.
    Gostei de visitar o blogue.
    Um abraço e bom fim de semana.

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  5. O mar e a lembrança...
    o rumor do vento
    a saudade e a esperança
    habitam no pensamento!

    Tenha um bom fim de semana amiga Ana, um beijo.
    Eduardo.

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  6. Como sabe bem ler a poesia de Eugénio de Andrade, o poeta das sublimes transformações.

    Um beijinho

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  7. Bonito de ler sempre, Eugénio de Andrade.
    O mar, o vento, um amor ainda no pensamento - uma alma de poeta.

    abç

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