terça-feira, 7 de julho de 2015

Orografias


Don Hong - Oai




Diferentes são os dias se os virmos deste lado. Percorremos recantos da memória e sonhos de infinito. Caminhos absortos fechados neste tempo. Casulo informe sem esperança de voo. Que te importam as águas especulares? Imagem é essa construção etérea e íntima. A ela te prendes na infinda jornada. O Verão pesa como um deserto ancestral. Voas e mergulhas ou deslizas ainda? Na tarde o silêncio lê a tua sina...




Don Hong-Oai


Ana

18 comentários:

  1. A minha sina está lida,
    contente por ter nascido
    e neste mundo poder ainda
    dizer que estou vivo...

    Goste do que li,
    de boa vontade
    também respondi
    com humildade!

    Desejo um bom dia para você amiga Ana, um beijo.
    Eduardo.

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  2. ~~
    ~~~ Em cada frase, um juízo sábio! ~~~
    Com sabedoria, realizemos este Verão.

    Uma mensagem profunda num belo ''post''
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    ~~~~~ Abraço amigo. ~~~~~~~~~
    .

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  3. Amiga Ana:
    Descreves a paisagem que te envolve com alguma melancolia.
    Logo logo o verão se vai e tentas de novo o voo.

    Um beijinho grato

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  4. muito interessante...

    será que o silêncio lê a sina?!

    nunca pensei nisso.

    beijinho

    :)

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  5. Interessante este teu texto....

    Amiga, que os deuses do Olimpo nos protejam!

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  6. A ausência do voo é má, mas a falta de esperança ainda é pior...
    Magnífico texto.
    Ana, tenha um bom resto de semana.
    Beijinhos.

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  7. Alguma coisa de zen, alguma de oriental tem esse silêncio tão prenhe de sinas, ilusório silêncio. Uma beleza tristonha, mas uma beleza infinita.
    Gosto muito de tudo que escreves, amiga.
    E as imagens? Ah, essas são fora de série!
    Obrigada pelo teu carinho em nossa página e um abraço bem carinhoso...

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  8. sabedoria(s) milenares.
    que tão bem cultivas!

    beijo

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  9. Un felice fine settimana a te...ciao.

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  10. O silêncio como viagem íntima onde se procura o lado melhor de cada coisa. Um texto reflexivo, Ana.
    Um beijo.

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  11. Ana:

    Momentos de solidão!

    Há esperança, sim.
    A beleza das imagens contém o embrião dessa esperança!

    Grande abraço de amizade
    Boas férias

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  12. Gosto de viajar nos teus textos. Muito belos.
    Este Verão está muito frio, pelo menos, por aqui.
    Beijinhos e grata pelo calor que daqui levo.

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  13. A percepção das coisas vem imbuída de tradições milenares, de experiências vividas, do peso dos costumes. E assim, nem sempre se espelha em nós o que para o outro é límpido e verdadeiro.O importante é continuarmos a caminhada no macadame ou por montes e vales, na senda do ponto fulcral, do oásis comum.
    Adorei o teu texto, querida Ana.
    Bj
    Olinda

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  14. Ana, minha querida!

    Escreves muito bem, sensorialmente, melhor dizendo. Os dias, tal como todas as outras coisas, nunca são iguais. O ontem não é igual ao hoje. Lembras-te, decerto, de Heraclito!
    Temos um armazém para guardar tudo isso (algumas memórias, as más, já as deveríamos ter posto no contentor do nunca), de forma arrumada ou não. E qdo está desarrumada, vem o Apocalipse interno. Deus Meu!
    Acredita k o verão ainda não me pesou, pke acho k o tempo está "estúpido", intermitente, inconstante, ventoso e as nossas amplitudes térmicas começam a mostrar sinais de cansaço.
    Eu não nunca voarei nem mergulharei, julgo eu. Vou deslizando como fazia o pai da "Maluquinha de Arroios", a pedido desta.

    Beijos.

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  15. Boa tarde, as belas imagens transporta-me para dentro delas, viajo dentro das mesmas neste verão muito quente, o silencio se transformou em bem estar.
    AG

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