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Itália, Veneza |
Há mundos líquidos, por onde correm os sonhos dos homens. Lugares idílicos, aonde se reinventam rumores de antanho. Primaveras secretas que arfam no peito dos lunáticos e dos amantes devorados pela paixão e, esta, paradigma do destino último da humana condição - a morte.
Secretos, intranquilos, mergulhamos na atonia e no caos.
Que restará desta geração que - absorta, edonista e irascível - se afunda lentamente, pasmada no plasma e na contemplação de si mesma?
Haverá lugares obrigatórios e guerras necessárias?
Já te amei em Veneza e cruzei o Trieste quando a guerra grassava tão perto...
Só te posso afirmar aquilo que sei: o amor está em qualquer lugar e o sangue dos homens não é a nossa herança comum nem constrói o futuro - não te iludas, todavia!
Somos a Humanidade.
Somos a Humanidade.
Ana
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Líbia, Sirte |
hu·ma·ni·da·de
(latim humanitas, -atis)
(latim humanitas, -atis)
substantivo feminino
1. O conjunto dos homens.
2. Natureza humana.
3. Género humano.
4. Bondade.
5. Benevolência, compaixão.
"humanidade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/humanidade [consultado em 20-03-2017].
Acredito! Somos humanidade,
ResponderEliminarno abandono do sentimento
não somente na desigualdade
combalida de dor e sofrimento!
Tenha uma boa noite amiga Ana, um beijo,
Eduardo.
Acredito que o amor realmente está em qualquer lugar, mas principalmente dentro de nós.
ResponderEliminarÉ nossa capacidade de amar que nos torna mais humanos.
Um abraço,
Sônia
Boa tarde, as guerras são necessárias, não para uma maioria, mas sim, para uma minoria que provocam crises e guerras, para dai extrair benefícios de varia ordem, estes continuam impunes porque nada lhes acontece, o maior exemplo são o criminosos, Durão Barroso, Blair, Bush e Aznar, que em 16/03/2008 decidiram com base na mentira atacar e matar milhares de inocentes, acredito, que exista amor na maiorias das pessoas, neste que acima referi, existe só oportunismo.
ResponderEliminarAG
Só tu minha amiga, para escreveres desta maneira tão intensa e certa o que se passa com a HUMANIDADE!
ResponderEliminarTememos pelo futuro dos nossos filhos, dos nossos netos.
Um beijinho Ana e bom fim de semana
O Toque do coração
O amor não tem fronteiras
ResponderEliminaré possível "amar uma pedra"
Bj
Ah, Ana, que maravilhosa forma de dizeres algo tão pertinente, tão urgente...!
ResponderEliminarUm beijinho :)
"na contemplação de si mesma"..
ResponderEliminarjulgo que estamos a falar da mesma coisa, em lugares diferentes
mesmo falando da mesma coisa.
e ganhamos ânimo
(falo por mim, naturalmente)
beijo
Não há lugar para ilusões, Ana. Dizes isto com muita lucidez, neste belo poema. Mas o amor existe. Apesar de tudo, ou apesar de nada...
ResponderEliminarUm bom fim de semana.
Um beijo.
E a humanidade por vezes é perversa.
ResponderEliminarTambém já fui feliz em Veneza...
Excelente texto, gostei muito, querida amiga.
Ana, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Belo texto o seu e tão verdadeiro! Mas a História repete-se; a humanidade eleva-se e desce , desce às profundezas da miséria humana. Mas a Esperança é o nosso último reduto e temos de agarrá-la! A Utopia é , sempre, um sonho possível ....
ResponderEliminarVozes ao alto
ResponderEliminarContinuação de feliz semana,
ResponderEliminarAG
Apesar de tantos pesares, acredito que a humanidade evolui em aperfeiçoamento espiritual e comportamental... mas a um ritmo extremamente lento...
ResponderEliminarPor cada crise económica verificam-se atrasos civilizacionais.
É imprescindível meditarmos e falarmos sobre estes assuntos,
pelo que, a tua intervenção é muito meritória.
Beijinho, estimada Amiga.
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