Héctor Molina |
Talvez o silêncio
da alta montanha.
Talvez o azul
Imenso do Sul.
E este quebranto
das gentes plasmadas
que incrédulas,
paradas...
Talvez no silêncio
da mente ligeira,
caiam no logro
deste Inverno azul.
E neste espanto
e neste quebranto,
inferno que finda,
não sabem ainda
do sonho inquieto
que desta soleira
se aflora ao Sul.
Ana
8 comentários:
Não sei ao certo se a intenção foi essa ou sequer se houve objectiva intenção alguma, mas segundo minha modesta e prosaica interpretação deste belo poema, diria que o mesmo alude, ao menos em parte ao Inverno soalheiro e seco que nos assola e que para muito "boa gente", "...da mente ligeira..." é mais motivo de se deixar levar no "logro" da, digo eu, contínua vertigem azul, fora de tempo.
Em todo o caso muitos parabéns e obrigado pela bela partilha poética
Boa semana
Beijo
VB
Que bonito o poema, Ana. Um inferno que finda, felizmente, mas tudo finda, mesmo o que às vezes gostaríamos que durasse mais. Nada é. Tudo está. Um abraço.
Bela inquietude
Um sonho inquieto. A nitidez de um silêncio que dói tanto como qualquer cansaço, mesmo que o céu azul nos iluda…
Uma boa semana.
Um beijo.
Da alta montanha. Ribanceira abaixo não corre água da chuva que lá não cai neste inverno de céu azul...
Continuação de boa semana amiga Ana.
Beijinho.
Um inverno realmente diferente: azul, brilhante, e seco.
Não correspondendo ao natural e ao normal, não augura
nada de bom para o tempo quente que o sul suporta...
Um poema muito interessante, em que a leitura das entre-
linhas é essencial.
Dias estimulantes, de vigor e sucesso.
Beijinho, querida Amiga.
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beijo
gostei desse azul esperançoso
Quase nunca sabemos dos logros e dos sonhos que de nós se avizinham...
Excelente poema, gostei imenso.
Ana, continuação de boa semana.
Beijo.
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