Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

É meu desígnio

 

                                                                   Rafal Olbinski

É meu desígnio
falar-te da esperança...
Incendiar os poentes desmaiados!
É meu desígnio
limpar este horizonte
e ansiar os dias renovados!

Limpando os silêncios,
escrevendo hinos de mudança,
amando as róseas madrugadas,
calcando a vítrea geada
nas veredas que serpenteiam
pela terra inexplorada!

É meu desígnio
falar-te da esperança!

Ana

 


19 comentários:

chica disse...

Que linda escolha! Falar de esperanças é muito util,ainda mais nos dias que vivemos! bjs, chica

Janita disse...

Esse seu destino, Ana, transformou-se num destino colectivo.
Gostei imenso da forma harmoniosa como conjuga o pensamento e a palavra.

Beijos e boa semana.

Maria João Brito de Sousa disse...

Magnífico desígnio, Ana!

E este seu desígnio dialoga harmoniosamente com a tela de Rafal Olbinski.

Forte abraço!

Luiz Gomes disse...

Boa tarde minha querida amiga Ana. O desenho é maravilhoso e nos faz viajar. Como precisamos urgentes de dias renovados.

Majo Dutra disse...

Tão belo, expressivo e eloquente, querida Ana!

A ilustração sugere um desígnio extensivo a todos os portugueses,
por sua histórica e valorosa coragem.

Agradeço estes excelentes momentos.

Dias bons, com a paz possível. Beijinho
~~~~~~

Daniela Silva disse...

Gosto do poema, o que mais precisamos agora é de esperança em dias melhores. Bjinho

Edum@nes disse...

Pois, que esse seu plano,
de mudança seja realizado
com esperança, sem engano
seja com alegria festejado!

Com saúde, paz e amor. Para si amiga Ana, desejo uma boa noite. Beijinho.

AC disse...

Ainda bem que é teu desígnio, Ana, pois todos somos poucos para o renovar da esperança.
(Tratas tão bem a Língua Portuguesa. O meu aplauso)

Um abraço :)

silvioafonso disse...

Mata coisa nenhuma. Quem disse
que saudade mata? Se matasse
eu não estaria escrevendo essas
palavras.
Beijos, risos e saudades.

Elvira Carvalho disse...

E a esperança é neste momento o nosso pilar de apoio, a boia de salvação para que não nos deixemos naufragar.
Abraço, saúde e bom domingo

silvioafonso disse...

E falaste, Ana. Vou até crer
nela, na Esperança.
Um beijo. Tudo vai passar.

Graça Pires disse...

Faz isso, Ana: fala-me de esperança, incendeia os poentes, escreve hinos de esperança. Eu te direi obrigada Amiga.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.

Victor Barão disse...

Por si só, esperançosa partilha esta.
Quanto ao mais, após minha relativamente longa ausência daqui, da blogosfera, é com imenso prazer que não só regresso a espaços virtuais, como aqui o "Rara Avis", mas também e acima de tudo por tanto mais quanto nestes estranhos pandémicos tempos que estamos a viver, constatar a boa saúde virtual, com correspondente extensão à vida real ou vice-versa, da/os correspondentes autora/es-proprietária/os destes mesmos espaços virtuais, a aqui concreto exemplo da, por e para mim, muito admirável e consideravelmente estimada Ana Tapadas.
Com um abraço de amizade, deixo os meus parabéns e a minha gratidão, com votos de excelente semana.
VB

alfacinha disse...

ninguém pode viver sem esperança
um beijo

Ulisses de Carvalho disse...

acreditar é poder!
e a vida segue. nosso tempo é quando.
um beijo, Ana.

João Santana Pinto disse...

Pensei já ter comentado... a idade não me faz bem... (sorrisos)

Por favor... isso mesmo, dá-nos esperança e cor a esta vida, hinos de mudança e tudo de bom e belo que constitui toda uma existência...

É tão bom ler-te...

Beijinho para ti, espero que estejas bem

vieira calado disse...

Olá, amiga!

Gostei do seu poema versando a esperança.

Que ela nunca nos falte!

Saudações poéticas!

Manuel Veiga disse...

fado nosso! entre a Esperança e o desânimo...
que nunca teu olhar esmoreça!

beijo

Juvenal Nunes disse...

Gostei mito do poema, impregnado de uma límpida vontade de mudar e descobrir.
Saudações poéticas.
Juvenal Nunes