Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

domingo, 23 de janeiro de 2022

Enquanto isso...

 

Nadir Afonso


Havia sempre...

Um pequeno poema,

Inquieto e curto,

Como a criança

Que balbucia o primeiro som

Redundado num grito!

Havia sempre...

Inquieto ou mudo,

Um pequeno poema

Exaurindo o absurdo.

Sorriso aberto...

Havia sempre,

Como um dom,

Um pequeno poema

E o grito liberto!


Ana




10 comentários:

São disse...

E que haja sempre esse poema, minha querida Ana!

Te abraço com voto de bom resto de Janeiro e participação numas eleições totalemnte absurdas.

Maria João Brito de Sousa disse...

E poucas coisas haverá que nos digam tanto quanto um pequeno poema que redunda num grito liberto...

Abraço, Ana!

Graça Pires disse...

Um grito liberto. Um poema por mais pequeno que seja é o espaço que o poeta escolhe para ser livre. Lindíssimo este "pequeno poema", minha Amiga Ana.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.

chica disse...

Lindo! Sempre haverá um poema pronto para saltar... Adorei! beijos, chica

CÉU disse...

Há pequenos poemas que dizem tanto!

Beijos e saúde, querida Ana.

Rogério G.V. Pereira disse...

Quando um poema pequeno
Não é um pequeno poema
É assim
como aqui li

Beijo

Majo Dutra disse...

Que bom é voltar a ler os seus delicados e expressivos poemas, Ana!
A sua ausência nas festas de fim de ano preocupou-me. Pensei na saúde de sua mãe.

É saudável ao corpo e espírito soltar os poemas e gritos latentes...
Dias bons e felizes. Beijinhos.
~~~~~~

J.P. Alexander disse...

Blleo poema tan lleno de esperanza y libertad. Te mando un beso.

Vanessa Vieira disse...

Havia e há sempre um pelo poema!!!!
Lindo, lindo, lindo!!

Um abraço!

Olinda Melo disse...


Querida Ana

Em poucas palavras disseste tudo.
E com Arte!

Beijinhos
Olinda