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Bahnhofstrasse, Zurique |
Desço absorta a Bahnhofstrasse. Aqui e ali, o preço de alguns artigos expostos nas montras, leva-me a esfregar os olhos íntimos de espanto. Tudo vale no seu contexto, porém todo o referencial se torna apenas simbólico. Grupos de turistas fotografam, inúmeros trazem no semblante a sua Ásia distante. A Lena já não caminha a meu lado. Executivos e lojistas têm um ar selecto e cuidado.
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Serra de S. Mamede, Vitorina Mourato
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Serra de Ossa, Moisés C. Rosado |
O meu espírito vagueia, ainda, apertado entre S. Mamede e a Serra de Ossa... e os meus pés endurecidos de caminheira são lestos em qualquer caminho. A Bahnhofstrasse é apenas uma avenida e o meu rumo é a distância.
Ana
" meu rumo é a distância"... Às vezes ela é necessária para que o nosso olhar não se torne indiferente... A serra S. Mamede e a Serra de Ossa conheço, mas nunca fui à Suíça. Bons passeios...
ResponderEliminarUm beijo, Ana.
Adora as serras. Grandes avenidas... nem por isso!
ResponderEliminarBeijinhos!
Entendo bem a preferência, Ana. Por mim dou-me muito bem a respirar os ares da Estrela e da Gardunha.
ResponderEliminarUm beijinho :)
Querida Ana, também não me agradam as metrópoles frias e insensíveis.
ResponderEliminarBeijinhos fraternos
Suiça país não conheço. Só conheço a Pastelaria Suiça na Praça Dom Pedro IV, em Lisboa. África, cheguei a Moçambique, aqui na Europa cheguei a Holanda, Portugal, não o conheço todo, conheço desde o Algarve, à cidade da Régua, Vila Verde-Braga, Serra de São Mamede no Alto Alentejo norte e Serra d'Ossa, também no Alto Alentejo entre Estremoz e o redondo.
ResponderEliminarNão fiquei com os pés endurecidos.
porque passei lá de carro, não a pé
já por muitos outros percorridos
caminhos, passei com esperança e fé!
Boa noite amiga Ana, um beijo,
Eduardo.
serras bonitas
ResponderEliminarcaminhos... cansaço... vistas...
serras que escondem vales e só mostram os cumes...
Amiga Ana, também não troco o caminhar pela serra ao caminhar nas avenidas.
ResponderEliminarVolte depressa!
Um beijinho e bom fim de semana
Fê
Querida Aninha
ResponderEliminarEstive em Zurique, em trânsito, por algumas horas. Do pouco que vi achei limpo e extremamente civilizado. Como foi de passagem, até gostei.
Também não compreendo este nosso povo. Deixa-me completamente estarrecida. Basta olhar para ele e percebe-se logo que tem uma aduela a menos, não tem os cinco alqueires bem medidos, é biruta, tantan, pírulas, lélé da cuca, não bate bem da bola, chalupa, tem vários parafusos a menos, doido varrido e encerado e pior de tudo é intelectualmente desonesto. E cinco anos disto é, francamente, demasiado.
Bom fim de semana com um grande xi-coração de muita amizade.
Beijinhos
Também tenho espírito de caminheiro, mas os pés....
ResponderEliminarficam doridos, nunca ficarão endurecidos...
Bom Carnaval (se apreciar)
Beijo
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ResponderEliminarUma avenida,
ainda que ornada de lojas de luxo,
onde brilham os artigos de «grife»,
é, de facto, espaço muito limitado
para quem conserva nas suas meninas
de olhos, imensos horizontes verdes.
Como já nos tem habituado, um poema
belo, com notas de delicioso humor...
~~~ Abraço amigo, Ana. ~~~
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Boa tarde, nenhuma avenida bem iluminada e movimentada, consegue substituir a beleza da serra ou da montanha onde tudo é construindo pela mãe natureza, ao contrario das avenidas onde tudo é artificial.
ResponderEliminarAs fotos são excelentes e revelam na perfeição o contraste.
AG
Zurich é uma cidade muito interessante.
ResponderEliminarNunca estive na serra da Ossa nem em S. Mamede... mas vou tentar eliminar esta minha falha...
Ana, continuação de boa semana.
Beijo.
O teu texto, como sempre, está mto bem escrito e a metáfora que estabeleces está perfeita.
ResponderEliminarNão conheço as serras referidas, nem a Suíça, mas não gosto de serras, nem grandes, nem pequenas. São "coisas" mto "altas" para mim, pke eu sou uma mulher da planície.
É natural que os asiáticos tenham no rosto a imagem dos seus países, como nós teríamos se fôssemos para outro. Qdo saio uma semana de Portugal, "à força", fico cheia de saudades, pke não há melhor país do que aquele em que nascemos. Podem adjetivar-nos e rotular-nos de isto e mais aquilo, mas somos nós e o país, também. Há alguém perfeito, a não ser Deus? E então, quem tem pessoas na família, filhos, por exemplo com más ações e comportamento, são encobertos, tapados, ocultados pelas mães e pais. Acho normalíssimo e naturalíssimo.
Não conheço esta bonita avenida na Suíça, mas eu não gosto mto de viajar. Gosto da distinção e do asseio, mas prefiro a minha casa.
Beijinhos e bom fim de semana.
Linda a vista das serras.
ResponderEliminarSônia.