a ver trabalhar a cibernética,
que não deixais o átomo a desoras
na gandaia, pois tendes uma ética;
que do amor sabeis o ponto e a vírgula
e vos engalfinhais livres de medo,
sem preçários, calendários, Pílula,
jaculatórias fora, tarde ou cedo;
computai, computai a nossa falha
sem perfurar demais vossa memória,
que nós fomos pràqui uma gentalha
a fazer passamanes com a história;
que nós fomos (fatal necessidade!)
quadrúmanos da vossa humanidade.
Alexandre O'Neill, Poemas com Endereço
B. N. França, 1910

Alexandre O'Neill, uma ironia que nos faz pensar. Se ele fosse vivo tinha "pano para mangas".
ResponderEliminarAmiga tenho aqui o "João Pestana" a apoquentar-me. Vou fazer ó-ó.
Beijinhos e boa noite.
Muito simpatico.Bom fim de semana, bisous.
ResponderEliminarOlá Aninha
ResponderEliminarBom fim de semana. Também vou aproveitar e descansar um pouco.
Beijinhos.
Como uma premonição...
ResponderEliminarBeijoca
Ah, Ana, que poema ótimo, que ironia boa a defender valores importantes - que são também os seus, eu sei. Não conhecia o poema!
ResponderEliminarAna:
ResponderEliminarFico muito feliz ao receber
sua visita.
Seu bom gosto e sensibilidade
sempre se destacam em suas postagens.
Adorei o poema de O'Neil.
Beijo.
Ana,
ResponderEliminarBelíssimo soneto! Perfeito!
Abraço forte!
Adriano Nunes.
Olá Ana
ResponderEliminarMuito obrigado pelo apoio ao meu blog "Utopie del Mondo". Fiquei muito feliz e honrado pelo carinho, que tanta força me dá para começar esta nova aventura.
Abraços