GUSTAVE CAILLEBOTTE
Em que língua se diz, em que nação,
Em que outra humanidade se aprendeu
A palavra que ordene a confusão
Que neste remoinho se teceu?
Que murmúrio de vento, que dourados
Cantos de ave pousada em altos ramos
Dirão, em som, as coisas que, calados,
No silêncio dos olhos confessamos?
Em que outra humanidade se aprendeu
A palavra que ordene a confusão
Que neste remoinho se teceu?
Que murmúrio de vento, que dourados
Cantos de ave pousada em altos ramos
Dirão, em som, as coisas que, calados,
No silêncio dos olhos confessamos?
J. SARAMAGO, Os poemas Possíveis
Gosto tanto deste poema !
ResponderEliminarBeijinho
Belíssmo poema!
ResponderEliminarBjs querida
Sempre pensei não gostar de Saramago..
ResponderEliminarPuro engano.
Adorei.
Beijo
também gosto deste poema ! Beijinho
ResponderEliminarQue beleza do meu querido Saramago.
ResponderEliminarMinha querida Ana
ResponderEliminarUm belissimo poema de Saramago.
deixo beijinhos com carinho
Sonhadora
Ana,
ResponderEliminarLindo!
Abração,
Adriano Nunes.