domingo, 17 de março de 2013

Voz Activa

Açores, José Alves


Canta, poeta, canta! 
Violenta o silêncio conformado.
Cega com outra luz a luz do dia.
Desassossega o mundo sossegado.
Ensina a cada alma a sua rebeldia.

Miguel Torga 
at

11 comentários:

  1. Vítor Fernandes17 de março de 2013 às 21:31

    Quer o poema, quer a foto nem merecem comentários de tão belos que são. Obrigado pelo Torga, Ana e também uma saudação ao autor da fotografia.

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  2. Jorge17 de março de 2013 às 22:10

    Torga é aqui [e sempre] o eterno inconformado.
    Foto de uma luminosidade impressionante, realçada pelo branco das núvens.
    Abraços,
    J

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  3. Ana Lucia Franco17 de março de 2013 às 22:15

    Aninha, depois que alma viu um alquimista imperador, este poema ativo do Miguel Torga caiu muito bem. Obrigada pela visita, querida, doçura é vc..


    beijinho..

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  4. Rogério G.V. Pereira17 de março de 2013 às 22:45

    Aprender, eu aprendi
    Mas, juro, não me quero ficar por aqui
    (a rebeldia não deve ter medida)

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  5. São17 de março de 2013 às 23:27

    Que seja ouvido o angustiado apelo do grande Torga!!!

    Porque tudo ISTO se está a tornar um barril de pólvora.

    Chipre é o exemplo mais que perfeito de que a UE está entregue a um conjunto de criaturas sem noção de bom senso e completamentes desavergonhadas!

    Uma serena noite, Anita

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  6. Guma18 de março de 2013 às 15:42

    O poema é maravilhoso e te felicito por o postares. Faço a minha leitura dele, perante o momento que vivemos, mas não só.
    Quanto à fotografia uma beleza de invejar, (inveja boa claro. Adoro fotografia e esta está fora de série.

    Kandandos para vós.

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  7. Manuel Veiga19 de março de 2013 às 21:23

    rebeldia de aalma - excelente.

    beijo

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  8. Fê blue bird19 de março de 2013 às 21:42

    Excelente e oportuna escolha minha amiga, da imagem e do poema de Torga.

    beijinho
    Fê

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  9. Lídia Borges20 de março de 2013 às 11:32


    Miguel Torga... Atualíssimo!


    Um beijo

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  10. Mar Arável20 de março de 2013 às 16:23

    Na verdade

    porque não basta ter razão

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  11. Bípede Implume20 de março de 2013 às 18:13

    Querida Aninha
    Que escolha magnífica.
    Para quebrar a incerteza destes tempos.
    Hoje o sol durou mais um bocadinho.
    Aleluia.
    Beijinhos
    Isabel

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