terça-feira, 27 de maio de 2014

Fragmentos

Alex Andreev

Diz-me que o mundo ainda está inteiro, que Lazarilhos de Tormes não podem ser tecelões da ruína, que os ideais ainda aí estão intactos e plenos de memória. Diz-me que aprendemos na pedra viva do passado como construir o homem novo desenhado pelo génio. Não me fales da vaidade ufana e vazia. Eu não quero o vazio. Não me digas com Mircea Eliade que é do caos que se constrói o cosmos. Noutras eras conheci Pétain e sei de conivências que o silêncio alimenta. 
Diz-me que não estamos sozinhos.

Ana

19 comentários:

  1. Não porque mo pedes
    Não porque teu desespero me inspire dar-te alento
    É verdade
    Tens mais a teu lado do que aqueles que eu próprio posso contar...

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  2. Oi, Ana!
    Não estamos sozinhos. Pelo menos a nossa consciência não nos deixa quietos. Uma pessoa não pode jogar em dois times ao mesmo tempo e quando não tem explicação, o silêncio é o caminho, principalmente de quem um dia foi taxado de "herói". Não sei se existe constrangimento ou o orgulho fala mais alto.
    Boa semana!
    Beijus,

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  3. Fragmentos, no mundo há tantos!..
    estão a ser, loucamente, fragmentados
    mais ainda se duplicam os tiranos
    pelos quais estamos ser esmagados!

    Não estamos sozinhos não,
    estamos é mal acompanhados
    por quem nos tira o pão!

    Tenha uma ótima tarde,
    amiga Ana Tapadas, um beijo.
    Eduardo.

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  4. Ana,
    Acabei de visitar um blogue onde deixei um comentário que, parece-me, se enquadraria bem aqui. Era mais ou menos isto:
    Um tempo despreocupado deu lugar a um tempo que nos preocupa. Algures, pelo meio, atracou o barco viquingue. Para a maioria as coisas nunca mais foram as mesmas, mas aqui e ali ainda há quem teime em fazer desabrochar as flores...

    Beijo :)

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  5. Olá, Ana.
    Tudo bem ?
    Muito grato amiga, por ter deixado um comentário, no meu blogue. Quanto ao aviso, irei observar. Grato.
    Um abraço do Brazil.

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  6. nunca estamos (completamente) sós...

    e aguardemos que um sol nos aqueça a alma e as outras coisas.

    :)

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  7. certo, mas eu tenho que ouvir estas coisas de vez em quando, senão fico sem orientação (sem amplitude intelectual).

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  8. Não estás só, amiga!

    Mas tod@s somos pouc@s face a este desastre de 25-5-2014!

    Só temos que erguer a voz bem alto e continuarmos de pé e em luta...coisa fácil!

    Abraço fraterno, Ana

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  9. Talvez estejamos sozinhos, de verdade.

    Tudo o resto será ilusão, fantasia nossa, quiça.

    Beijinhos

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  10. Amiga não estamos sozinhos mas somos poucos. Espero que pelo menos sejamos bons !

    beijinho

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  11. Querida Ana

    Adorei este teu texto. Comoveu-me, devo dizer-te. Identifiquei-me com as preocupações que nele expressas; no diálogo e contraditório que nos trazes através de referências a figuras que nos mostram o lado crítico da sociedade, a sua idealização e a subserviência.

    Desejo-te um óptimo fim de semana.

    Bjs

    Olinda

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  12. Nunca estás só. Pelo menos tens as palavras contigo para escreveres textos magníficos como este...
    Um beijo, Ana.

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  13. Claro que não estamos sós.
    Temos dívidas, défices, cortes, austeridade, etc., etc... eheheheh... desculpa a brincadeira.
    Mais a sério, gostei imenso do teu texto.
    Tem um bom fim de semana.
    Um beijo, querida amiga Ana.

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  14. Acredito que não estamos sozinhos! :)
    Beijinho, Ana!

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  15. Acredito que não estamos sozinhos! :)
    Beijinho, Ana!

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  16. Querida Aninha
    Nunca estamos sós. O pior de tudo é estarmos muito mal acompanhados.
    Continuação de bom fim de semana.
    Com sol...
    Beijinhos

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