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René Magritte |
Chovem homenzinhos cinzentos sobre as nuvens de Deus. É, talvez, uma tempestade de Verão... Este cheiro de estevas molhadas e de feno distraído traz-me a estranheza dos dias incertos.
Conheço areias do deserto e praias de muitos mares, mas nas cidades do mundo os homenzinhos cinzentos sobem, sobem e atropelam-se...que lhes importa o Egeu? Sou eu que caminho sobre as areias escaldantes e finas.
Talvez todos os infernos sejam provisórios! Talvez o suão quente afaste os homenzinhos cinzentos que chovem em cidades claras de esperança!
Talvez todos os infernos sejam provisórios! Talvez o suão quente afaste os homenzinhos cinzentos que chovem em cidades claras de esperança!
Ana
Nenhum inferno é definitivo
ResponderEliminarque venha o suão
Que chuva diabólica que tu encontraste, hein?
ResponderEliminarQuase me molhei em tuas palavras que inundam a imaginação.
Belo texto!
Beijinhos
Olá amiga Ana, onde é que foi desencantar esses homenzinhos cinzentos? Que seja apenas imaginação sua. Já pensou o que será feito de nós, aqui neste pequeno país, se eles o evadirem mais do que já está. Será mesmo o nosso fim, e não haverá infernos provisórios!
ResponderEliminarUm beijo.
acho que nem tão cedo algo os vai afastar, mas não há bem que sempre dure nem mal que sempre se ature, portanto, temos de esperar...
ResponderEliminara imagem ficou ***** estrelas com o texto.
:)
Mais vale o preto ou branco definidos, do que
ResponderEliminaros cinzentões.....
Mas tudo é passageiro nesta vida...
Abraço
Nada é definitivo...
ResponderEliminarUm texto bastante criativo, gostei imenso.
Tem um bom resto de semana, querida amiga Ana.
Beijo.
como vampiros - ao cheiro do sangue!...
ResponderEliminarbeijo
Magritte está mesmo a condizer com o maravilhoso texto que escreveste, Ana. Mas se as cidades são "claras de esperança" eles morrerão sufocados.
ResponderEliminarUm beijo.
"... Sou eu que caminho sobre as areias escaldantes e finas. "
ResponderEliminarUma grande verdade esta, nós é que nos "molhamos".
beijinho amiga Ana
Fê
Querida Aninha
ResponderEliminarEles "andem" aí, bem visíveis. Mas este mundo é feito de mudança com já dizia o nosso poeta e sei que o seu reino é efémero como todas as coisas.
Beijinho e bom fim de semana.
Estou quase em férias, mas até lá uma catadupa de trabalhos.
Mais beijinhos
Isabel
Que assim seja, que os homúnculos cinzentos desapareçam!
ResponderEliminarInferno definitivo não existe, graças a Deus e , consequentemente, encontraremos a saída---
Minha amiga, bons sonhos
Oi, Ana!
ResponderEliminarE pensar que como as gotas da chuva penetram no solo, esses homenzinhos bem podiam fazer o mesmo e serem sugados para o inverno. Ou se a chuva é invertida e sobem, melhor para os que não sabem voar... Que venha o suão!
Beijus,
Quem escreve e sente assim é alguém que está muito longe de desistir. Somos muitos, Ana, há que manter a esperança.
ResponderEliminarBeijo :)
Um dia o sol brilhará para todos nós
ResponderEliminarMinha querida Ana
ResponderEliminarQue venham dias claros e homenzinhos vestidos de verão.
Estou voltando e quero agradecer o apoio e carinho que me ajuda a continuar.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Nenhum inferno é para sempre, fica-se nele, o tempo necessário para rever atos impensados.
ResponderEliminarAna, beijos!
ResponderEliminarQuerida Ana
Um texto impressionante que deixa entrever tanta coisa. Palavras que nos encaminham para a noção contida no inferno de Dante (talvez com exageros da minha parte), mas há também uma visão de esperança quando falas na possibilidade de os infernos serem provisórios. Tal como tudo na vida, embora possa levar algum tempo.
Bjs
Olinda
ResponderEliminarQuerida Ana
Um texto impressionante que deixa entrever tanta coisa. Palavras que nos encaminham para a noção contida no inferno de Dante (talvez com exageros da minha parte), mas há também uma visão de esperança quando falas na possibilidade de os infernos serem provisórios. Tal como tudo na vida, embora possa levar algum tempo.
Bjs
Olinda