quarta-feira, 11 de março de 2020

Pandemia...

 María de los Remedios Alicia Rodriga Varo y Uranga
N. 1908, Anglès (Gerona), España
M.1963, Ciudad de México, México

Gostaria de um discurso íntimo e feliz. 

Remedios Varo

Gostaria de falar-vos destas pintoras invulgares. Mulheres inquietas e visionárias. Mulheres, heroínas da normalidade dos dias atormentados.


 Leonora Carrington
N. 1917, Lancashire, Inglaterra
M. 2011,Ciudad de México, México

Gostaria de recordar que as duas viveram duas guerras que assolaram o mundo. 


 Leonora Carrington
E nos seus olhares o caos se tornou uma mágica desordem. A beleza pode ser assim: conjuga uma harmonia entre o diurno e o nocturno.

Tenhamos a serenidade dos que contemplam, mas a acção dos fazedores de um mundo novo, no qual o medo seja apenas usado de forma luminosa para nos levar a agir contra aqueles que, na sombra, o usam para do caos reerguer nova ordem!


A cidade inteira, 1936 por Max Ernst (1891-1976, Germany) |  | ArtsDot.com
«A cidade inteira», Max Ernst


Gostaria de dizer-vos que não seremos despersonalizados e não afirmaremos, como Max Ernst, depois da guerra. De nós não falaremos na terceira pessoa:

“Max Ernst morreu em 1.º de Agosto de 1914. Ressuscitou em 11 de Novembro de 1918, na forma de um rapaz que queria ser mágico e pretendia descobrir os mitos de seu tempo”. (Wiki)


15 comentários:

  1. Sou eu o rapaz que quer ser mágico e pretendo descobrir os mitos do meu tempo
    Tenhamos pois a serenidade necessária… e fazer com que o medo "seja apenas usado de forma luminosa para nos levar a agir contra aqueles que, na sombra, o usam para do caos reerguer nova ordem!"

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  2. "De nós não falarem não falaremos na terceira pessoa..."
    mas sempre no indicativo presente!

    beijo, Ana

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  3. O coiso não é grave
    dia trump o grande predador

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  4. Tenhamos a sabedoria suficiente pra enfrentar toda e qualquer pandemia! Lindo fds! bjs, chica

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  5. Ana, ainda não consegui enxergar a gravidade de uma pandemia, pois nunca passei por nenhuma. Vou manter-me em casa, serenamente e com confiança.
    Beijos e esperemos que o pior não esteja para vir.

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  6. Antes desta pandemia, outras pandemias aconteceram. Não será o fim do mundo. Vamos ter calma, não ignorando a sua perigosidade. Sem alarmismos, com atenção as normas de prevenção.

    Bom fim de semana amiga Ana. Beijinho.

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  7. Que de nós não se fale na terceira pessoa. Que haja serenidade. Que cada um de nós seja responsável por si próprio e pelos outros.
    Belíssimas as pinturas!
    Um grande beijo, Ana.

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  8. Por aqui respiro por guelras
    Só duvido de um/a pombo/a correio
    com anilha não identificada
    que insiste em não recolher
    há hora dos pássaros
    Bj

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  9. Vivemos dias desconhecidos e penso que vivemos dias que não pensávamos vir a viver…

    Uma ótima escolha visual, pela arte e pela história de vida das autoras.

    Eu quero acreditar que vamos sair mais fortes, mais humanos e mais crescidos desta experiência.

    Grande beijinho

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  10. Há temas por demasiado pertinentes e pesados... veremos quem fica do "lado certo da história" como dizia o meu amigo Eduardo Alves.

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  11. Querida Ana

    Excelente publicação. Pinturas colocando-nos no lado
    criativo e sublimado da História. E tema, a pandemia, que
    ocupa os nossos dias.

    Tenhamos todos a calma e o discernimento que o momento
    requer.

    Beijinhos

    Olinda

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  12. A pandemia domina o mundo Que cada um seja responsável quem tem febre fica em casa
    bjs.

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  13. A sua sugestão, em forma de lembrete - belíssimo, por sinal - encerra uma serena lucidez.
    Obrigado, Ana.

    Um beijinho, devidamente descovidado :)

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  14. Olá, boa noite, amiga!

    Obrigado pelo comentário.

    Belas imagens nos mostrou!

    Saudações poéticas!

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  15. Morte e vida
    A humanidade à prova...
    Conforme escrevi no Refúgio dos Poetas.

    Pinturas que me são inquietantes...

    O Alentejo permanece sem infetados... Srrsss...
    Dias serenos
    Beijinhos
    ~~~~~



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