sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Para ti






Vladimir Kush


Da minha mão, nasceu o poema
eterno como a luz, rápido como o vento.
No sossego da palavra, crio o alento
da verdade pura, que tornei em lema.

No céu distante, mais além de Deus,
uma alma pura de paz se incendeia
na escuridão dos passos, fio de candeia,
abraço a tua alma e os carinhos teus.

E na rocha imensa, com orvalho puro,
teu nome de amor, tão terno e tão duro,
vai aquecer no mundo, a minha alma triste

porque no Amor, só Amor criado
esquecerá no templo, junto ao ser amado,
a voz da Razão, o Destino em riste!


José M. T. Alves 


O blogue, hoje, abre-vos uma excepção. Apresenta-vos o meu marido/alma gémea de décadas. Mas...não foi a primeira vez que aqui o trouxe!

https://raraavisinterris.blogspot.com/2009/08/nao-te-quero-senao-porque-te-quero.html




8 comentários:

  1. Para ti não minto,
    para ti sou sincero
    do que ainda espero
    de mim ausente sinto!

    Gostei de ler esse belo poema amiga Ana, bom fim de semana. Beijinhos.

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  2. Caso dominasse o soneto
    Podia ter sido eu a escreve-lo

    Por perfeita sintonia
    no conteúdo e na rima

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  3. Ana,
    Bravissimo!
    Bjins de
    bom fim de semana.
    CatiahoAlc.

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  4. Um soneto de amor de José M. T. Alves, poeta que desconheço, mas gostei imenso. E quem não gosta de um poema de amor feito com delicadeza e sabedoria?
    Um bom fim de semana, Ana.
    Um beijo.

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  5. José M. T. Alves. Nunca tinha ouvido falar do poeta mas gostei deste soneto. Espero que não seja filho único e que ainda possamos conhecer outros poemas do autor.
    Um abraço e uma boa semana

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  6. A arte está na família… pois também ele pinta as palavras… e que bela a escolha da tela para acompanhar.

    Beijinhos

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